Foi o fidalgo português Diogo Lopes de Sequeira, natural do Alandroal, Alentejo, onde nasceu em 1465.
Ao serviço real (D. Manuel I) e numa das viagens que empreendeu para reconhecimento da costa de Madagáscar, acabou por chegar à Índia.
Foi nomeado Governador e, prosseguindo essas viagens, chegou a Malaca e dela fez território sob administração lusa, subordinado à Índia portuguesa.
Durou esta situação 130 anos, entre 1511 e 1641, data em que Portugal, estando em guerra, ainda a libertar-se do jugo espanhol, não teve recursos suficientes para a defender dos ataques holandeses que então a tomaram. Em 1826 foi cedida à Inglaterra. Em 1946 tornou-se membro da Malásia.
No decurso daquelas viagens, Diogo Lopes de Sequeira, chegou a Samatra e Pacém, onde ergueu padrões portugueses.
Da Fortaleza de Malaca, construída pelos portugueses e conhecida pelo epíteto de A Famosa, pela sua quase intransponibilidade, resta a entrada, reproduzida na foto anexa.
A Malásia, que tem por capital Kuala Lumpur, é um país do Sudeste Asiático que compreende a parte sul da Península Malaia e ilhas adjacentes e uma secção do norte da ilha de Bornéu.
Confina com a Tailândia, com o Mar da China do Sul, com o Estreito de Malaca, fazendo fronteiras marítimas com a Indonésia e com Singapura.
A parte insular tem fronteira com o Mar do Sul da China, com o Brunei, com o Mar de Sulu e com a Indonésia, fazendo fronteira marítima com as Filipinas.
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4 comentários:
Infelizmente poucos ou nenhuns, serao os alunos saidos das nossas escolas actualmente, que teram conhecimento destes factos!
Bem haja por dar-no-los a conhecer.
Um abraco do d'Algodres.
Viva, Al!
Realmente, assim é.
Vamos tentando, aos poucos, dar a saber mais umas pequenas coisas que, todas juntas, serão uma imensidão.
Abraço
Ruben
Meu caro, qualquer dia proibem-te este blog e ainda tens algum processo por crime contra a Europa.
É que actualmente as nossas crianças só podem ouvir falar da Europa, E U R O P A!
Referências subversivas como as que fazes a Malaca e a outros locais que até têm a ver com nós todos são nitidamente torpes manobras subversivas cujo inconfessado objectivo é diminuir a importância da nossa pertença à Europa nas mentes das nossas crianças!
Viva, Álvaro!
Os teus comentários têm para mim uma virtude incontestável que, não desmerecendo nos dos restantes visitantes e blogamigos, me surpreendem sempre:
És directo, conciso e certeiro.
É verdade, a minha intenção - malévola mesmo! - é espalhar a subversão.
É que, embora não sendo contra a Europa - pelo contrário - gosto das coisas claras e cara a cara, não como têm sido tratadas. Primeiro ponto.
O segundo, é que povo sem História - que é aquilo a que estão a reduzir-nos aceleradamente, na informação, no ensino, nas governanças idiotas - é povo que acaba no que estamos a transformar-nos cada vez mais, a cada dia que passa.
Gostaria que não fosse assim, pelo que vou fazendo um pouco por isso.
Vão aparecer mais "malacas", claro!
Ao fundo da página, do lado direito, estão os links para as publicações já efectuadas. Vai continuar a crescer o rol...
Abraço
Ruben
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