
Claro que a circunstância de ter um primeiro ministro recebido um relatório (ou seja o que for) em 19 de Dezembro de 2007 ou em 9 de Janeiro de 2008 é, para a questão de fundo, a decisão quanto ao local escolhido, absolutamente irrelevante.
No entanto, releva - e demasiado!!! - quanto à não correspondência com a verdade aquilo que um primeiro ministro, dirigindo-se aos portugueses, afirma em acto oficial - portanto, não em mera, despretensiosa e irresponsável conversa de café.
Que fazer, perante isto e daqui para o futuro? Acreditar no que um primeiro ministro parece afirmar tão ligeiramente e de forma singularmente expedita ou passar a estar sempre de pé atrás, para não se ser colhido de surpresa por revelações siderantes e desanimadoras como esta?
Por mim, tomei já a decisão quanto à foma de proceder. Não mais permitirei que me colha. Por muito que não se queira, lá chega sempre o dia em que... jamais!
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