Frase do dia, da semana, do mês, do ano, da década, do século, do milénio...
Neste momento, a esta distância, com a experiência que tenho de magistrado do Ministério Público (...) talvez devesse ter havido outra avaliação, sobre isso não tenho dúvidas", afirmou ALÍPIO RIBEIRO ao programa Diga Lá Excelência, da RTP 2.
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Quanto às restantes desconcertantes e constrangedoras sentences, já sei que não as acredita possíveis. Compreendo a sua posição. No entanto, leia-as aqui.
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O referido senhor é, como se sabe, o director nacional da Polícia Judiciária.
I - n - a - c - r - e - d - i - t - á - v - e - l !!!
Para além do todo da frase, que não lembraria ao mais pintado, atente-se bem nos sublinhados a bold, da responsabilidade deste blog.
Para quem tem aquela experiência, francamente!
E, depois, talvez devesse ter havido outra avaliação, sobre isso não tenho dúvidas.
Mas, afinal, em que ficamos?
- Talvez devesse ter havido, trata-se de uma incerteza, de uma insegurança de quem afirma.
- Sobre isso não tenho dúvidas, revela uma certeza e uma segurança absoluta de quem o afirma.
Como vão longe os tempos em que outro dizia de si próprio raramente ter dúvidas e nunca se enganar!... Mas esse, se bem que infeliz na afirmação, ainda a gente o compreendeu, pois que o conceito a veicular era o correcto, ou seja, o de que um chefe, um comandante, um líder não pode ter dúvidas - menos ainda dá-las a perceber - quanto ao caminho a seguir e também tem que descansar o povoléu, dando a saber que não se engana, uma vez que, ao avançar para qualquer empreendimento, já estudou bem o assunto e amadureceu as ideias, de modo que parte seguro do que vai fazer e o que vai fazer é o correcto e necessário. É a missão de um líder. Quem não perceber a necessidade de ter esta postura não merece ter um líder e menos ainda ser líder.
Neste caso, porém?! É, mas também não é! Talvez seja... tenho dúvidas... e daí... é mesmo... não me restam dúvidas... mas... talvez volte a ser... ou é, pois, ninguém duvide, que o digo eu.
Você, amigo que me lê, está agora a começar a perceber o porquê de os nossos ministérios, as nossas instituições estarem como estão, de pantanas e nós a afundarmo-nos, a cada dia que passa, objecto do riso - nuns casos, alvar, noutros, alarve - dos restantes povos deste mundo?
I - n - a - c - r - e - d - i - t - á - v - e - l !!!
Então o director nacional da Polícia Judiciária é-o para quê? Para a dirigir, zelar por que funcione como deve ser e para defender a Instituição perante ataques que surjam do exterior, evitando a todo o custo guerrilhas sem senso com outras instituições, elas também nacionais, ou, pelo contrário, para as desprestigiar em plena praça pública, em casos de tamanho melindre, com repercussão mundial?
S - u - r - r - e - l - i - s - t - a !
I - n - a - c - r - e - d - i - t - á - v - e - l !!!
Porra de sorte a nossa! Nunca mais acaba este pesadelo!!! A estas horas, de norte a sul da Old Albion, vai uma risada monumental, em tudo quanto é home sweet home, public garden, pub, police station, football stadium, street where you live e no raio que os parta também. À nossa custa. E nós, cidadãos vulgares de Lineu, sem culpa. Ou talvez a tenhamos... sei lá... aliás, tenho a certeza de que sim... mas, daí... olhem, deixem-se disso, está bem?...
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11 comentários:
Amigo Ruben;
A minha alma está parva e o meu espírito taralhouco!
(Já não dizia isto desde a adolescência mas sinto que se impõe cada vez mais. Infelizmente!)
Abraço
I.
Viva, Isabel!
Calm down, please!
You don't walk alone!
Abraço
Ruben
Eu, neste Pais já não estranho nada... :((((
Um abraço
Apesar do meu ainda precário estado, dei-me conta da contradição. E, se alguém pode ser despedido por declarações inconvenientes, porque há-de correr riscos fazendo as declarações?
Viva, Menina!
Pois é, amiga! Um dos grandes problemas é esse. A gente vai-se habituando a tais coisas que, a dada altura, já quase acha normal, não é?
Mas isto é mesmo surrealista.
Abraço
Ruben
Viva. Henrique!
O problema parece ser que, cá entre nós, a partir de determinado nível de responsabilidade, surgem ataques duros e sucessivos de irresponsabilidade e é-se acometido por incontrolável diarreia verbal.
Sera vírico?
Abraço
Ruben
Ouvi e fiquei à espera das reacções.
Mas... a malta da Comunicação Social (que temos) não tugiu nem mugiu, o que é gravíssimo.
Pensava eu,até há dois anos atrás, que só aconteciam lá para os confins do..."3º mundinho".
É, de facto,
i-n-a-c-r-e-d-i-t-á-v-e-l!!!
Faz lembrar aquelas casas de antigamente que vendiam panos a metro:
(-Ó freguês, quantos metros quer de terylene?!)
-Justiça a metro;
-Decisões a metro;
-Desculpas... mal medidas!!!
Parece que estão a falar para atrasados mentais.
Aliás, fiquei mesmo com esta ideia, quando o ministro da Saúde respondia ao repórter da SIC, sobre o caso de Favaios.
Parece que governam um povo de idiotas, que nada sabem e a quem se diz qualquer coisa que eles acreditam.
Amigo Ruben, "isto" bateu mesmo no fundo.
Sabe o que me espanta?!
-É não haveer um chefe, um patrão que ponha estes incompetentes no olho da rua.
ATENÇÃO:
Eu disse no olho da rua... e não noutros Ministérios.
Um Abraço.
Viva, Camilo!
Tem toda a razão.
Eu já me indignei tanto com este caso que já nem consigo indignar-me mais.
Isso que diz, é a realidade. Habituaram-se de tal forma a que não tugíssemos nem mugíssemos que qualquer um vem para a praça pública dizer as maiores enormidades com a maior cara de pau, como se o que está a dizer fosse uma coisa normalíssima. E, ao fazê-lo, ou está a gozar connosco, considerando-nos material rasca que não reage nem sequer percebe as enormidades ou então é desprovido d mais pequeno senso.
O que mais me apavora é que ninguém lhes vai à mão. Estão "inter pares"!
Abraço
Ruben
O bom é deixá-los pousar, porque o voo deve ser pesado e longo. Quando pousarem, fogo neles.
Há pouco, vi, em repetição na RTP-2a referida entrevista.
Já me tinham chamado a atenção para o dito cujo director da "judite".
Ó Amigo Ruben: aqueles tiques e expressões, caramba!...
O fulano precisa de tratamento.
Tenho a certeza que por "tiques" e "trejeitos" bem menores, muito cidadão foi parar ao... Júlio de Matos...!
Viva, Camilo!
Bem, na verdade o homem é muito dado a trejeitos e maneirismos de voz, mas isso... cada qual é como é.
Não me aflijo muito com a forma como diz, mas sim com que diz.
Abraço
Ruben
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