Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

domingo, 29 de junho de 2008

1577. A Marinha Grande revisitada em Portimão?

Por que raio de associação de ideias será que os sete tiros de pistola,

1. de calibre 7,62mm, (!!!)
2. disparados a cerca de 130 metros de distância do pavilhão de Portimão (!!!)
3. de onde, 30 minutos antes, tinha saído
el señor Sousa, (!!!)
[que Deus o conserve de boa saúde e rijo, para nossa enorme consolação, por muitas e celebradas décadas... conduzindo-nos a porto seguro...]
4. e em resultado dos quais apenas duas balas chegaram ao pavilhão, (!!!)

5. na sua cobertura superior, (!!!)

6. de tal forma altas, que era impossível que atingissem fosse quem fosse, (!!!)

de imediato me fez recordar uma "facéciazita" ocorrida na Marinha Grande, durante a campanha para a primeira eleição presidencial de Mário Soares, em princípios de 1986, com uns simulacros de "chapaditas" à mistura e que teve o condão de fazer subir a percentagem de intenções de voto em Mário, de uns míseros 7% para um score tal que venceu as presidenciais, com mais de 51%?


Legendas das fotos:

Na de cima e à esquerda, como convém, poderá o respeitável público apreciar uma bela imagem de el celebrado (sim, não é engano, eu queria mesmo escrever celebrado) señor Sousa, cerca de meia hora antes do grande acontecimento, quando se entretinha e deliciava a usar e abusar da verborreia, comme d'habitude.

Na de baixo, poderá o mesmo respeitável público ficar ciente, por imagem (apreciada por esses olhos que a terra há-de comer... mas só daqui por muitíssimos anos), da altura a que fica, a partir do chão, por onde circulam as pessoas, a cobertura superior do Portimão Arena onde duas balas de pistoleca, das sete disparadas, foram bater. São claramente visíveis duas pessoas, pelo que se pode constatar que a tal cobertura tem início inferior a uns bons 3 a 4 metros do solo, sendo de referir que - por outras fotos que foram publicadas - foi possível constatar que as balas não atingiram esse início inferior, mas sim pontos bastante mais acima.

...

8 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

'Ele' há coisas...!

Porque será que também me 'cheirou' a remake da Marinha Grande?

Bj

I.

Ralf Wokan disse...

Ruben,
está a falar em hieroglifos....
Que historia de Marinha Grande ?
abraço
Ralf

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

É isso!...

Yo no creo en las brujas, pero que las hay... las hay!!!

;-)

Abraço

Ruben

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

Até há umas 'brujas' inventonas...!

;)

[]

I.

Ruvasa disse...

Viva, Ralf!

Ok. Vamos lá então descodificar isto.

Em Fevereiro de 1986, Mário Soares foi eleito presidente da república pela primeira vez, vencendo com mais de 51% dos votos, contra 48% e tal dos recolhidos por Freitas do Amaral, então ainda no CDS e apoiado pelo PSD, liderado por Cavaco Silva.

Quando se iniciou a primeira volta da campanha eleitoral, as sondagens davam forte avanço, nas intenções de voto, de Freitas sobre os restantes candidatos, um dos quais, Francisco Salgado Zenha, já falecido, fazia enorme concorrência a Mário Soares, pelo que este se ficava por uns míseros 7%.

As coisas foram-se mantendo assim, até que, salvo erro em Janeiro - julgo que a 1ª volta se realizou em 16 desse mês -, Mário Soares visitou a Marinha Grande em acção de propaganda.

A determinada altura, quando o homem já regressava, rezam as crónicas que se levantou um pequeno burburinho, que terá metido estaladas e tudo. A coisa nunca foi bem explicada e mesmo as imagens mostradas nunca esclareceram nada, muito concretamente. Foi, porém, abundantemente noticiado que alguém tentara agredir o infeliz candidato Soares, tendo sido, no entanto, um heróico elemento da Polícia de Segurança Pública que lhe fazia a segurança de campanha, a levar um chapadão. Não recordo ter visto imagens dessa "agressão" - nem ninguém tal recorda - e menos ainda os efeitos dela no heróico "agredido".

Foi tudo muito estranho e nada explicado com pés e cabeça, pelo que ficou sempre no ar um certo cheiro a teatralização.

De uma forma ou de outra, foi com tremenda surpresa que, logo a seguir à máquina se ter posto em movimento, dando a saber apenas o que interessava ao candidato Soares, este subiu nas intenções de voto de tal modo que, não só conseguiu ultrapassar todos os restantes candidatos - incluindo Salgado Zenha - que "ameaçavam" impedi-lo de chegar à 2ª volta, como, nesta, apareceu igualmente como o grande triunfador.

Se as coisas - o que terá "acontecido" na Marinha Grande - tivesse sido minimamente esclarecido, não haveria razões para suspeitas. No entanto, nunca o foi.

As presidências soaristas foram aquilo que se sabe e que é ,elhor não recordar, principalmente as tristes fiuguras que o homem fez em público no decurso das presidências abertas e das saídas mal-educadas e grosseiras para com polícias e etc, e bem assim as inúmeras d+emarches de baixa política em que era mestre, para tentar derrubar um govermno a que, por dever de ofício, tinha que apoiar.

* * *

Também as balas de Portimão estranhamente chegaram

. tardíssimo, quando já não faziam mal a ninguém,
. de muito longe e
. com pontaria altíssima, mesmo de desanimar qualquer atirador de meia tigela.

É, os dirigentes socialistas estão fadados para grandes, estranhos, chocarreiros e muito badalados acontecimentos à sua volta.

Quando mais lhes convém... Casualmente, claro!

Abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Ó s'há... ó s'há !

:)))))

[]

Ruben

Camilo disse...

Também já fiz esta comparação mas... cai por terra!
Na Marinha, os vidraceiros deram mesmos umas "chapaditas" nas fuças do "então"...
Aqui (dizem agora) foram disparados 7 "não-sei-quê"...
Este acto não dá votos.
Antes pelo contrário: poderá "aguçar-o-apetite".
(Também já pensei ter sido "um grupo" para o por em sentido).
Seja como for, a verdade é que já se passaram estas horas e o homem do MAI, o RP ainda não apanhou népia.
Cheira-me que vamos ter um final de ano risonho.
E... se for com bandeira "a-meia-haste"... ficarei contente.
Palavra!!!

Ruvasa disse...

Viva, Camilo!

Não será preciso tanto. Basta que o homem se ponha a milhas...

Abraço

Ruben