Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

domingo, 20 de julho de 2008

1623. Fome na classe média

A notícia fala por si, sem necessidade de muitos considerandos.

Ficam apenas dois:

* Era inevitável, toda a gente o sabia, excepção feita aos ilustres governantes;

* A última vez que o País passou por situação análoga, foi no decurso da II Guerra Mundial, por força da terrível escassez de alimentos que então se verificava por toda a Europa. Mesmo nessa altura, contudo, inúmeras famílias portuguesas tiveram a generosidade - e possibilidade - de se constituírem abrigo para milhares de crianças refugiadas, fugidas do horror nazi. No entanto, nem nessa situação de dificuldades inenarráveis, a classe média se viu obrigada a chegar a este extremo.

Só falta que alguém do executivo venha, com a "esperteza" e a "sagacidade" d'habitude, apresentar um desmentido, dizendo que tudo não passa de alarmismo oportunista e irresponsável dos opositores do Governo...
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2 comentários:

effetus disse...

Viva, Ruben.
Em primeiro lugar, se vai ter férias, desejo-lhe BOAS FÉRIAS!

Quanto à notícia... é o que se passa, realmente.
Assustador!
Imaginemos só as convulsões sociais que este estado de coisas poderá gerar...
E a responsabilidade não é só da conjuntura internacional, não!
Tem um nome, que por acaso é semelhante a um filósofo grego...

Ruvasa disse...

Viva, caro Tony!

Não, não vou de férias por enquanto. Apenas lá para Setembro.

No que se refere à notícia, embora saibamos, por observação directa, que as coisas se estão a passar assim mesmo, confesso que, vê-las impressas, me causou uma sensação muito desagradável.

A este propósito, aliás, mas num âmbito mais alargado, de há uns 7 ou 8 meses para cá tenho andado a pensar em postar o resultado de uma observação que tenho feito.

Coibiu-me fazê-lo, um certo"receio" de tal atitude poder ser tomada por exagerado alarmismo.

No entanto, por alguns sinais que ultimamente se têm mostrado escandalosamente evidentes, vou pensar um pouco melhor no assunto e talvez qwue um dias destes, venha com a questão a lume. Não será nada de muito profundo, mas apenas uma observação que me parece evidente, face aos sinais que, como disse, têm surgido com muita insistência.

Quanto ao filósofo grego teve, pelo menos, a coragem de - embora a isso obrigado, e até sem razão para tal - beber a fatal poção...

Abraço amigo

Ruben