Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

1868. Deus lhe perdoe, que eu não posso!

Há quatro ou cinco dias (mas é verdade, mesmo 4 ou 5 e não mais!), o Sousa ufanava-se em frente das câmaras de televisão, dizendo que o desemprego estava, como ele dizia, a desacelerar (que quereria ele com essa de o desemprego a "desacelerar"?!)

Hoje:


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Ridículo, não?

A sigla indicada, de onde partem os dados, é a do Instituto do Emprego e da Formação Profissional, portanto a entidade adequada para prestar tais informações.

Não se estranhe, porém, se, daqui por uma semanita, mais coisa menos coisa, aparecer o INE (Instituto Nacional de Estatística) que tem conhecimento dos dados do desemprego através das informações que o IEFP lhe faculta, a garantir que, não senhor, o "número de desempregados desce".

É que esta disparidade de números e sentido de variação do desemprego, tem vindo a ser constatada de há uns bons tempos para cá.... Uma questão de lentes de óculos, decerto...


De qualquer modo, fica-me uma tremenda dúvida. E uma certeza. Não consigo perdoar ao fulano tantas "inverdades". Esta é a certeza. A dúvida? Aqui fica também: e Deus, será que, ainda que Omnipotente, pode mesmo?
...

6 comentários:

Al Kantara disse...

Ao concorrerem aos lugares, os economistas do governo são confrontados com o teste 2+2 igual a... Os que respondem 4 são eliminados. Os que respondem "e quanto é que o sr. 1º ministro quer que sejam ?" são imediatamente admitidos...

Anónimo disse...

Caro Ruben
Eu nem perdoo ao socretino, nem ao centro de emprego!
Não posso agora contar as histórias, (falta de tempo),que até reclamação tive que fazer!
Estejas bem sempre
Beijos

Ruvasa disse...

Viva, Al!

E assim mesmo é que deve ser. Que é lá isso de desmentir o patrão e querer, mesmo assim, receber o ordenado ao fim do mês?

Abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Lurdes!

Eu também não consigo perdoar-lhe. Feitios!...

Beijos

Ruben

Ana disse...

Os números do desemprego baixam quando eles deixam de pagar o respectivo subsídio.
Pagam a menos gente, logo, concluem que há menos desempregados.
Mais ou menos o que se passa com as estatísticas sobre a criminalidade, salvas as devidas diferenças.
As pessoas não apresentam queixa, os números baixam.
É a lógica da batata.

Abraço

Ruvasa disse...

Viva, Ana!

Pois é isso, sim. É uma forma rápida, limpa e infalível de baixar o desemprego.

A lógica é essa tanbém. É pena somente que que não se lhes dês atire com essa "lógica" à cara. Podia ser que fizesse algum efeito, já que outras formas mjais suaves se têm mostrado ineficazes para combater tamanho despautério.

Abraço

Ruben