Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

domingo, 1 de fevereiro de 2009

1914. Freeport - sonho de uma noite invernosa

Dizem as "authorities" cá do burgo que não há no processo elementos que permitam levar à conclusão de que existem suspeitos a indiciar (muito embora para Cândida Almeida pareça que sim mas que não...).


Ressalta à vista de quem lê os termos da carta rogatória que o Serious Fraud Office enviou para cá, que, muito pelo contrário, existem indícios muito sérios. Coisa que os ingleses, aliás, acentuam de forma muito marcada.


Ora, os ingleses formulam os termos da sua carta rogatória maioritariamente (quase exclusivamente!) a partir dos elementos que recolheram das peças que lhes foram enviadas através da carta rogatória de 2005, em sentido inverso.


Pois bem, é de recusar a ideia peregrina de que as authorities portuguesas têm uma capacidade de análise e mesmo uma média de QI inferiores às dos ingleses e até às nossa (leitores vulgares de Lineu).


* * *


Posto isto:


Será que não é lícito concluir-seembora correndo o risco de se ser acusado de teórico da conspiraçãoque, talvez por falta de coragem para avançar cá no rectângulo, se tivesse oferecido a batata quente aos ingleses, para que fizessem eles a parte mais delicada do trabalho, se para aí estivessem virados, ao mesmo tempo que se procedia, com toda a prestreza, a descompressante washhand?


Então, uma vez feita essa parte espinhosa, já se poderia entrar mais afoito na questão e até em jeito de “eu bem não queria, mas agora não posso evitar…”


Evidentemente… não acredito nesta possibilidade, que não passa de hipótese surgida durante o sono da noite passada.


Olhe… aí fica, para que com ela e através dela se reflicta.


Ao estado a que as coisas foram deixadas chegar, nada parece de excluir.

...

2 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

Exactamente.

'nada parece de excluir.'



[]
I.

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

O outro também dizia que, desde que viu um porco a andar de bicicleta, já nada lhe causava estupefacção, não é?

[]

Ruben