Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

1958. Choque tecnológico arbitral precisa-se!

























A propósito dos problemas com os "ceguetas" árbitros do futebol indígena,
curioso seria que alguém se
dispussse
a fazer um inquérito a todos os clubes da 1ª Liga,
no sentido de se saber quais são aqueles cujas direcções
estão prontas a aceitar que sejam instalados
nos campos de futebol dispositivos electrónicos
que possibilitem,
in loco e in actu,
que os árbitros ajuizem correctamente
da legalidade dos lances mais polémicos.

Esses lances
serão aqules que mais podem beneficiar ou prejudicar
qualquer das equipas em presença,
como, a título de exemplo,
o assinalar ou não de uma grande penalidade
ou pontapé livre a menos de 30 metros da baliza,
bem como a validação ou não de golos,
pelo facto de a bola ter ou não ultrapassado a linha de baliza.


Claro que,
à luz de tal inquérito e à forma como
seriam dadas as respostas
- ou mesmo se elas não fossem respondidas -
se constataria, sem margem para dúvidas,
quem está realmente interessado na justiça dos resultados e na clarificação do futebol ou quem,
pelo contrário,
prefere que as coisas continuem como estão.

Assim se veria, de forma categórica,
quem é a favor da transparência
e quem apenas simula ser,
enquanto
nos bastidores manobra a seu bel-prazer.

Claro que os agentes mais indicados para procederem a um inquérito desta natureza
seriam os jornais desportivos...
... mas já cá se sabe que não servem
para pacificar a disputa
futebolística,
tornando decente o indigente futebol
português.

De modo que...
...vamos
continuando como estamos,
atolados no lodaçal...