1958. Choque tecnológico arbitral precisa-se!








| A propósito dos problemas com os "ceguetas" árbitros do futebol indígena, curioso seria que alguém se dispussse a fazer um inquérito a todos os clubes da 1ª Liga, no sentido de se saber quais são aqueles cujas direcções estão prontas a aceitar que sejam instalados nos campos de futebol dispositivos electrónicos que possibilitem, in loco e in actu, que os árbitros ajuizem correctamente da legalidade dos lances mais polémicos.
Esses lances serão aqules que mais podem beneficiar ou prejudicar qualquer das equipas em presença, como, a título de exemplo, o assinalar ou não de uma grande penalidade ou pontapé livre a menos de 30 metros da baliza, bem como a validação ou não de golos, pelo facto de a bola ter ou não ultrapassado a linha de baliza.
Claro que, à luz de tal inquérito e à forma como seriam dadas as respostas - ou mesmo se elas não fossem respondidas - se constataria, sem margem para dúvidas, quem está realmente interessado na justiça dos resultados e na clarificação do futebol ou quem, pelo contrário, prefere que as coisas continuem como estão.
Assim se veria, de forma categórica, quem é a favor da transparência e quem apenas simula ser, enquanto nos bastidores manobra a seu bel-prazer.
Claro que os agentes mais indicados para procederem a um inquérito desta natureza seriam os jornais desportivos... ... mas já cá se sabe que não servem para pacificar a disputa futebolística, tornando decente o indigente futebol português.
De modo que... ...vamos continuando como estamos, atolados no lodaçal... | 







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