Empresário ouvido no âmbito do caso Freeport
Charles Smith notificado para prestar declarações no DCIAP
Um dos sócios da consultora que foi intermediária do negócio do Freeport de Alcochete foi convocado para prestar declarações às autoridades. Charles Smith foi chamado a depor esta tarde no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) depois de ele próprio ter solicitado a audição.
O empresário Charles Smith está hoje a ser ouvido em Lisboa por dois procuradores no âmbito das investigações ao caso Feeport, confirmou aos jornalistas a directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida.
Segundo a procuradora-geral-adjunta, a audição para qual foi convocado o cidadão escocês radicado em Portugal está a decorrer no DCIAP, a pedido do próprio empresário, e está a ser realizada pelos procuradores Vítor Magalhães e Pais Faria.
O interrogatório ocorre depois de ter sido ouvido quarta-feira, pelos mesmos magistrados, e também no âmbito do caso Freeport, o empresário Júlio Monteiro, tio do primeiro-ministro, José Sócrates.
Esta audição decorreu no Tribunal de Cascais, área onde reside o empresário ligado ao ramo imobiliário e à construção civil, que depôs na condição de testemunha.
Hoje, Cândida Almeida não confirmou nem desmentiu a existência de arguidos no processo, remetendo mais informações sobre o caso para o Procurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro, que se encontra na Madeira.
Acrescentou ainda que está a acompanhar a investigação "de perto", apesar de não participar nas inquirições, cujo resultado lhes é porteriormente trasmitido pelos procuradores que as realizam.
O processo relativo ao espaço comercial Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, quando era ministro do Ambiente José Sócrates.
Em Setembro passado, o processo do Freeport passou do Tribunal do Montijo para o DCIAP.
A 10 e 17 de Janeiro, o Ministério Público emitiu comunicados onde esclarecia que, até àquele momento, não havia indícios do envolvimento de qualquer ministro português, do actual Governo ou de anteriores, em eventuais crimes de corrupção relacionados como o caso.
SIC online
Com Lusa
2 comentários:
Querido, obrigada por sua visita... Aqui encontro coisas da sua terra, política! Loucura, todos nós com problemas não? Mas vamo tocando a vida..
Um seupre beijo, e obrigada, Conceição
Viva, Conceição!
É, estamos atolados em lama. E ningu+em parece muito apostado em limpar a sujidade. Escondê-la, sim.
Beijo
Ruben
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