Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 12 de março de 2009

2036. Abaixo de zero... ainda não chega!

Após 4 anos de arrogância,
mão na anca e gritaria desalmada


Sócrates abaixo de zero desde caso Independente
12.03.2009, Lurdes Ferreira e Nuno Simas


A imagem do líder do PS entrou em terreno negativo a partir de Maio de 2007. E está cada vez mais negativa.
A descida começou com o caso da sua licenciatura

José Sócrates cumpre hoje quatro anos de mandato como chefe do Governo. Literalmente com altos e baixos. Primeiro, foram as medidas de combate ao défice "herdado" do anterior executivo, em 2005. À conta das medidas de austeridade anunciadas assim que chegou ao poder, o primeiro-ministro "mergulhou" de um nível invejável de popularidade em Abril para terreno claramente negativo, em Setembro. Só recuperou do trambolhão em 2006.

A onda de optimismo dos portugueses, que associaram o Verão ao Mundial de Futebol nesse ano, deu a Sócrates o seu segundo maior pico de popularidade.

Seguiram-se meses de sobe e desce, quase sempre acima dos 10 pontos de balanço positivo, no barómetro político da Marktest, numa altura em que, com os outros líderes de esquerda, foi um dos vencedores do referendo sobre o aborto, em Fevereiro de 2007. Foi assim até Maio. Desde essa altura - e depois de revelado o caso da sua licenciatura na Universidade Independente - que a popularidade de Sócrates está em terreno negativo, abaixo da "linha de água".

Dossiers como os grandes investimentos públicos (novo aeroporto e TGV) lançados no início da legislatura acabaram por ser fontes de desgaste da imagem do Governo em 2007 e 2008. E assim se mantêm.

As reformas anunciadas para a administração pública foram também a origem da conflitualidade social aberta em várias frentes - as grandes manifestações e greves dos professores, a greve convocada pela CGTP e o bloqueio dos camionistas.

O pior estaria para vir em 2008, com a crise financeira, que começou nos Estados Unidos, e o segundo capítulo do caso Freeport, em que o nome de Sócrates surge associado a uma investigação das autoridades britânicas sobre o alegado pagamento de luvas no licenciamento do outlet de Alcochete. Com crise financeira de um lado e o Freeport do outro, a popularidade de José Sócrates tem andado nos últimos meses abaixo do que foi a sua primeira queda na legislatura, em 2005.

Estado de graça pós-eleitoral e Mundial de futebol foram as grandes ajudas da imagem de José Sócrates nesta legislatura.
Público
...

4 comentários:

Agnelo Figueiredo disse...

"Mão na anca..."
Bem observado, Ruben!
Vou ver se encontro o link.

Ruvasa disse...

Viva, Agnelo!

Para mim, são os traços marcantes da personalidade do homem. Das três, para mim a pior é da berraria descontrolada.

Abraço

Ruben

Unknown disse...

Berraria descontrolada e uma crença demencial de que está a fazer um bom trabalho...ele acredita mesmo que tudo está melhor com a sua chegada...

Ruvasa disse...

Viva, Luís!

Como dizia o outro, lá no blog dele:

- Trata-se do governo da "mais valia".

- ?!?!

- Sim, "mais valia" ir... p'r'ó inferno!...

Bem, não era para o inferno que, segundo o outro, o governo deveria ir...

Abraço

Ruben