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terça-feira, 12 de maio de 2009

2182. Freeport - Claro! Que tem o ministro a ver com aquilo?

Freeport: Relatório das pressões discutido hoje
Lopes da Mota deixa Ministro de fora


O presidente do Eurojust, suspeito de pressionar os magistrados do caso Freeport a arquivar o processo, assumiu as conversas mantidas com os colegas mas recusou tratar-se de pressões. O cenário mais provável, no entanto, é que seja alvo de um processo disciplinar e, eventualmente, um processo-crime.

Nas declarações feitas ao instrutor, Vítor Santos Silva, Lopes da Mota contou o teor das conversas e os momentos em que ocorreram. Disse ter agido por sua conta e risco e isentou o ministro da Justiça, Alberto Costa, de qualquer responsabilidade. Esta versão, porém, é contrariada pelas declarações dos dois magistrados, Vítor Guimarães e Paes Faria, bem como por António Cluny e João Palma, a quem os dois investigadores do Freeport relataram o que se tinha passado, durante um almoço entre os quatro. Também o juiz Carlos Alexandre, testemunha de um dos episódios, arrasa a versão de Lopes da Mota num depoimento com dezenas de páginas.

No essencial, a investigação confirma que as conversas entre Lopes da Mota e os dois colegas ocorreram em dois momentos. Primeiro, no gabinete dos dois magistrados no DCIAP. Aí, Lopes da Mota disse que estava mandatado pelo ministro da Justiça para falar com eles. Alberto Costa teria falado com José Sócrates e este teria pedido a intervenção de Lopes da Mota junto dos colegas. Primeiro, para lhes perguntar se tinham a noção de serem, neste momento, as pessoas 'mais importantes do País'.

Depois, para deixar claro que se o PS perdesse a maioria absoluta por causa do Freeport haveria represálias e, por fim, que tivessem em conta a nova lei da responsabilidade civil, que os obrigará a pagar indemnizações. No dia seguinte, Lopes da Mota telefonou para Vítor Magalhães, mas o telefonema foi atendido por Paes Faria. Aí, tendo Carlos Alexandre e dois elementos da PJ como testemunhas, Lopes da Mota deu a solução técnica para proceder ao arquivamento do caso.

CM 2009.05.12

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Claro! Só fez o que devia. Questão de justiça. Mais do que de justiça, de Justiça. Mesmo que o fora signifique ao relento, exposto à intempérie, sujeito a contrair tramada gripe, é mesmo uma questão de Justiça. E, mais: de Justiça criminal.

Na verdade, que tem o ministro a ver com aquilo, com aquela salada? Nada, "nadicas"! E o "primêro" Ainda menos, aliás...

Os procuradores, o ex e o actual presidentes do Sindicato do Magistrados do MºPº e o juiz, bem como os homens da Judiciária, é que são, individualmente, grandes e compulsivos mentirosos... Então em conjunto, nem se queira saber!...

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