Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 11 de junho de 2009

2302. Dia de Portugal - António Barreto

Ontem, dia de Portugal, postei aqui, entre outras, esta frase:

Basta de discursatas gongóricas e idiotas!

Pareceu até que sabia de antemão qual o teor e qual a forma do discurso de António Barreto, orador oficial das cerimónias de comemoração, este ano, e desejando que fosse assim e não como sempre tem sido.

Não sabia. Mas ainda bem que não sabia e que Barreto me respondeu. Para lá mesmo do que estava na minha mente ao escrever a frase.

Porque já não me dou ao incómodo de ouvir as discursatas cheias de gongorismos idiotas, não ouvi Barreto. Hoje, porém, fui, através do blog Oeiras Local, descobrir a transcrição integral da fala do ilustre sociólogo, investigador e cronista no site do jornal Público.

Não resisto a
trazê-lo para aqui...

O discurso de António Barreto foi o que devia ser. Não disse mais do que devia ter dito, não disse menos do que devia dizer. Simplesmente disse. O que devia ter dito, não o disse de forma mais adequada, nem o disse da forma menos adequada. Simplesmente disse. O que era necessário e como era necessário.
Como se dizia lá na minha terra, em tom jocoso, mas de aplauso à eficiência e à frontalidade:

Chegou e disse, cumprimentou e foi-se!

Precisamos de mais Antónios Barretos.

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