O que mais surpreende e impressiona na revolta de Teerão é o facto de ela ser personificada pela classe média instruída e integrada por alta percentagem de mulheres.
Significa isto que a "Idade Média" iraniana está a perder terreno a olhos vistos.
Os ayatollahs estão lixados da silva. Até podem reprimir ad nauseam. Nada vai parar o tsunami. A classe média demora a sair do comodismo, mas, quando sai, é imparável. E as mulheres também têm mais dificuldade e temor em arriscar a segurança, ainda que muito relativa, dos seus, das famílias. Só até perderem toda a esperança, contudo.
Boas razões têm os actuais dirigentes políticos iranianos para fortemente se queixarem:
- Ay a tollah, ay a minha tollah!
Não vai haver tylenol que lhes valha.
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2 comentários:
Olá Ruben
Eu espero sinceramente que este movimento marque o fim da Idade Média iraniana, como tão bem lhe chamou, e que atrás dele, vão caindo os outros governos dominados pelo fundamentalismo islâmico e pela Sharia. As mulheres, os seres humanos em geral, merecem um respeito diferente.
Um abraço da vizinha
Teresa
Viva, Teresa!
Oxalá que sim, muito embora saibamos bem que por uns quantos que acabam, outros tantos brotam do chão...
E fundamentalistas há-os para todos os gostos... e desgostos.
Abraço
Ruben
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