Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

2482. A demissão que se impõe

Perante as sucessivas escandaleiras e poucas vergonhas a que temos vindo a assistir, na área das mais altas esferas políticas e judiciais, sem que se note o mínimo indício de reacção de dignidade institucional e nacional, cabe perguntar:

Para que nos serve
a eleição
e manutenção em funcões de um
presidente da República?

Esta pergunta resulta directamente do que acima fica dito, sendo ainda decorrência do que estipula a Constituição (artº 120º)

"O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas".

Será que, depois de todo o miserando espectáculo dado pelas principais fig
uras de vários órgãos e instituições de cúpula, a que vamos assistindo com pasmo, desagrado e constrangimento de há anos a esta parte e que a cada dia que passa se agrava, o actual titular do cargo considera que as instituições, supostamente democráticas, estão a funcionar regularmente e que os respectivos titulares as dignificam?

Para a acção que se tem visto por parte da Presidência da República, na conjuntura muito difícil que temos vivido, não precisamos de ter em Belém ninguém mais preparado do que um miúdo do final do ensino secundário ou mesmo ninguém. Porquê, então, tantos gastos sumptuosos, para tão pouco labor em defesa dos direitos e interesses dos Portugueses?


Será que estamos condenados a não passar de um país miserável, indigno de ombrear com as nações decentes do planeta, que as há?

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