Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sábado, 13 de fevereiro de 2010

2530. Os desaires do Sporting Clube de Portugal









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Não é muito justo - e será até pouco decente - bater no adversário quando está no chão, mas pior ainda se, além de caído, está mesmo prostrado, completamente desfalecido.

Por isso, não virei aqui desfrutar essa desgraça do leão.
Venho, apenas e tão só, relembrar uma verdade essencial:

Após a presidência de Santana Lopes - e com um breve interregno de Dias da Cunha quando já estava de saída e finalmente se apercebeu de onde lhe vinham os males - o maior entretenimento do Sporting Clube de Portugal - dirigentes, sócios e adeptos - que constituiu igualmente o seu objectivo principal, esteve na constante aliança com Pinto da Costa para, em conjunto, reduzirem o Sport Lisboa e Benfica à expressão mais simples.


Pouco atentos às realidades e cegos talvez pelas aparências, os dirigentes, sócios e adeptos sportinguistas jamais se aperceberam de que os males de que padeciam vinham de Pinto da Costa, que os ia desfrutando a seu bel-prazer, enquanto sozinho arrecadava troféus atrás de troféus, de "apito" em riste.


Na sua cegueira, dirigentes, sócios e adeptos do Sporting Clube de Portugal nem sequer pararam um pouco para constatarem uma circunstância inescamoteável e que serve, se analisada, para mostrar a realidade, a crua realidade:

A de que, nem nos tempos mais áureos do Sport Lisboa e Benfica, em que mais campeonatos e taças venceu, o Sporting Clube de Portugal foi impedido de ganhar também, enquanto que agora, com esta amizade espúria, desde 1982 (desde 1982!) até hoje, o que é que venceram?

E por que razão no tempo da maior prevalência benfiquista havia maior equilíbrio?

Simples. Embora pudesse haver um ou outro estranho caso de arbitragem - há-os sempre, em toda a parte - os títulos conquistavam-se com um mínimo de lisura. Não havia qualquer "polvo" que tudo devorasse.


Assim foram vivendo os leões, embalados nas tretas do seu amigo "apitador", tendo direito apenas às migalhas que ele desdenhosamente deixava cair, enquanto se banqueteava à tripa forra.

Mas essas migalhas sabiam-lhes a lautos manjares, porque nelas anteviam a suprema iguaria, a iguaria divina que era o apoucamento - melhor ainda se possível a destruição - do Sport Lisboa e Benfica!


O resultado está a ver-se. Alguém foi buscar tesoura para ser tosquiado...

Talvez seja bom para o futebol português, em geral e para o Sporting Clube de Portugal em particular. Porque é na desgraça que melhor se aprende, como uma vez mais parece constatar-se.


Esta, uma realidade!


A outra - que todos deviam desde sempre reconhecer para seu próprio bem -, a de que não é possível a qualquer um, por muito que tal sonho mirífico alimente, apoucar o Sport Lisboa e Benfica nem, muito menos, reduzi-lo à sua expressão mais simples ou destrui-lo. Apenas a benfiquistas tal é permitido.

Aqui chegados, está dito o que não podia deixar de o ser.

Vamos em frente. Todos, Sporting Clube de Portugal incluído.

Somente a "apitos da costa" (que não ao clube) deve ser proibido qualquer avanço, sequer a mínima existência.
Porque o campeonato deles é outro... que ninguém com um mínimo de decência está interessado em vencer.
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1 comentário:

José Vieira disse...

Boas Ruben,
Tens razão, é discurso de que já estou rouco de tanto alertar os meus amigos lagartos, mas o seu ódio é tanto que não conseguem discernir e assim vão cozendo em brando lume.
Abraço