Sabe quem foi o primeiro europeu a andar pelos Himalaias e a chegar ao Tibete?
O Pe. jesuíta António Andrade, natural de Oleiros, no pinhal interior. Fê-lo em 1624. Perfazem neste Agosto, portanto, 386 anos. Mas já tinha tentado, em Março do mesmo ano.
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Mas saiba mais, que vale a pena. Como?
Telefone para a Biblioteca Municipal de Oleiros ( Telf. 272 680 230 ) e encomende, à cobrança, o livro "O Descobrimento do Tibet" - que integra duas cartas da autoria do próprio António Andrade, com a sua descrição do feito - em edição da Imprensa da Universidade de Coimbra, de 1921, cujo original se encontra na Biblioteca da Academia das Ciências de Lisboa, e que a Câmara Municipal de Oleiros editou e distribui, por pouco mais de 15 euros. Recebê-lo-à em casa, nas 24 horas seguintes, se não se interpuser fim de semana ou feriado.
E, para completar, compre "VIAGEM AO TECTO DO MUNDO - o Tibete desconhecido", de Joaquim Magalhães de Castro, ed. de Maio de 2010, da Editorial Presença.
Verá que ficará a saber muito que ignorava, mesmo se já sobre o assunto se tiver debruçado anteriormente.
( Há outras breves descrições de outras gestas de gente ilustre que, todas juntas, criaram a Aldeia Global Portuguesa, conceito e, mais do que isso, realidade velhinhos de 500 anos e que alguns "iluminados" julgam ter descoberto há uns 10... )
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6 comentários:
Sabe, Rui, que o Padre António de Andrade era parente do Miguel Leitão de Andrada (ou Andrade), o "vidente" do meu "D. Sebastião e o Vidente"? Pois é, esta nossa fascinante História é um manancial inesgotável de personagens espantosas e eu só tenho pena de já ter quase esgotado o meu tempo para poder falar delas como desejaria. Mas, pelo menos, espero poder cobrir com bastante pormenor o tempo dos Descobrimentos, já para o próximo ano com um dos dois romances que tenho em mãos - embora ainda haja 2 irmãos que andaram por uma área que eu apenas aflorei e gostaria de desenvolver. Vamos a ver se a areia da ampulheta do resto da minha vida mo permitirá antes de se esgotar.
Sua amiga
Deana Barroqueiro
Viva, Deana!
Não não sabia disso que agora me conta. Obrigado por mo dar a saber.
Mas, sabe, não me causa grande admiração tal coisa. É que cá pelo Reino, primeiro, e República, depois, a todo o tempo topamos com primos, tios, sobrinhos, avós, netos e o que mais adiante talvez se venha a ver, já que o cantinho é mesmo pequeno e, embora a diáspora tenha sido planetária, acabamos por nos encontrar ab initio. ;-)
Seu amigo
Ruben
Mais dois beiroes celebres entre tantos!
Um abraco dalgodrense.
Viva, Al Cardoso!
É verdade. Os beirões são assim. Espalharam-se por todo o mundo.
Eu sou vizinho muito chegado de António Andrade. Ele nasceu em Oleiros e eu na Sertã. E também já andei pelos Himalaias, tendo chegado aos 5.230m, em 2005.
Abraço
Ruben
Ainda vou ter de escrever sobre vocês, beirões e aventureiros do Século XXI...
Um abraço
Deana
Estou à espera, Deana, estou à espera. Com a impaciência habitual.
As letras portuguesas estão em momento particularmente feliz. Primeiro, porque prolífero; depois e principalmente porque, embora quantidade dificilmente se compagine com qualidade, o que é certo é que com aquela há mais oportunidades de que se chegue a esta.
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... e ainda não consegui começar a ler "O Romance da Bíblia". Logo que o livro chegou, minha mulher agarrou-se a ele e lá fiquei eu a ler outras coisas, até que...
Abraço
Ruben
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