AQUI TEMOS UM CASO EM QUE É PRECISO EXERCER PRESSÃO, PARA QUE SE FAÇA JUSTIÇA
O ex-secretário de Estado, actualmente deputado do PS, Paulo Campos, deve ser obrigado a explicar detalhadamente quais os motivos que o levaram a afastar as críticas que eram feitas à renegociação levada a efeito pelo governo anterior relativamente às concessões Norte e Grande Lisboa, da Ascendi (Mota-Engil de Jorge Coelho). milhões de euros. Pelo que não se compreende a posição assumida pelo ex-governante, que deve ser chamado a justificar-se e a responder capazmente em face das responsabilidades que lhe caibam.
Este é um caso concreto e é em casos concretos que há que pegar. Não em abstracções e dispersões que a nada conduzem e só lançam confusão.
Houve quem perguntasse o que fazer, nesta senda de "Responsáveis a Julgamento".
Temos, pois, uma cara, um nome, uma personagem concretos. Temos igualmente matéria suficientemente grave para nela se pegar e exigir o correspondente procedimento de inquérito, para determinação da existência ou não de ilícito de índole criminal. Nada falta, portanto. Já que sabemos também a quem devemos exigir que se actue, ou seja, ao Proccurador-Geral da República, Fernando Pinto Monteiro.
E, com isto, cumpro o prometido.o que lhes dê forma consistente e racional.
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Há outra responsabilidade muito concreta que tem de ser assacada: a dos 33 milhões de euros (do que se conhece, mas certamente que haverá mais, como a A26 concebida apenas para o servir) gastos no famigerado aeroporto de Beja.
Esta é uma patifaria monstruosa, pela qual os respectivos inspiradores, decisores e construtores têm de responder.Imagine-se! Como se o litoral algarvio ficasse ali mesmo à mão, mais acessível que o de Faro ou que o de faro estivesse congestionado!
Resultado:
Lisboa não tem aeroporto alternativo de low cost. E podia ter, na base aérea do Montijo. Mas Faro, esse sim, tem. Porque estava muito necessitada? Não! Tem-no apenas porque alguma empreiteira recheada de amigos precisava de umas obrasitas para equilibrar as contas.
Outro resultado:
Como é que foi possível alguém decidir enterrar toneladas de dinheiro numa coisa que toda a gente sabia de antemão só poder ser decidida por razões de corrupção?
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O que tem que ser tem muita força.
Constatou-se ontem mesmo, com o temporal que levou pelos ares o telhado da zona de check-in do aeroporto de Faro, a utilidade do de Beja.
O referido aeroporto serviu ontem mesmo de grande apoio ao de Faro.
Os aviões que se dirigiam àquele último e não o puderam fazer, safaram-se porque foram desviados para... Sevilha!
O de Beja não foi preciso, mas, se fosse, lá estava, pronto p'rás curvas...
1 comentário:
Viva Ruben
Olhe que Beja ainda pode vir a ser útil. Sei lá... Imagine que Faro está ventoso, Sevilha com nuvens baixas, Málaga congestionado... Sei lá.
Este homem é um visionário. Deveria ser preso... mas é um visionário.
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