O caso BPN divide-se em duas partes:
1. A primeira, consiste nas manigâncias e roubalheira praticadas pelos seus dirigentes à altura, relativamente ao qual corre termos um processo em que Oliveira e Costa é arguido e de onde foi extraído este que agora é movido contra Duarte Lima.
2. A outra, insere-se na esfera política -- muito embora possam existir igualmente aspectos criminais a ter em conta -- e nela cabe a actuação do governo vilarista, que transformou um simples caso de polícia, a ser resolvido nos tribunais, em algo de mais grave para o País, ao impedir que o Banco fosse à falência, como devia ter ido, a exemplo do que acontece todos os meses por esse mundo fora, sem que dessas falências resulte mais do que os prejuízos inevitáveis para todos aqueles com quem o falido mantém relações.
Relativamente à primeira parte, nada com ela tenho que ver, nada tem o cidadão comum que ver. Para o assunto nem sequer devemos ser chamados. É do foro particular, entre o Banco e seus responsáveis e os respectivos clientes. Como não sou nem jamais fui cliente do BPN, Oliveira e Costa e todos os outros não me lesaram minimamente. Que sejam julgados e condenados se for caso disso, mas não por me -- ou ao cidadão comum -- terem causado qualquer prejuízo
No que concerne à segunda, porém, já tenho que opinar e insurgir-me. Porque a actuação malsã do governo então em funções me entra pelos bolsos e me prejudica gravemente.
Os autores da primeira manigância estão já sob a alçada da lei. Isso é lá com a lei e com eles.
Os da segunda, quando passarão a estar também? Isto já é com a lei, com eles e comigo, connosco.
Vai ser mais uma das maravilhas em que Portugal de há décadas é fértil, ou seja, a responsabilidade de gestão danosa nunca é obrigada a responder pelos seus actos?
O caso BPN divide-se em duas partes:
1. A primeira, consiste nas manigâncias e roubalheira praticadas pelos seus dirigentes à altura, relativamente ao qual corre termos um processo em que Oliveira e Costa é arguido e de onde foi extraído este que agora é movido contra Duarte Lima.
2. A outra, insere-se na esfera política -- muito embora possam existir igualmente aspectos criminais a ter em conta -- e nela cabe a actuação do governo vilarista, que transformou um simples caso de polícia, a ser resolvido nos tribunais, em algo de mais grave para o País, ao impedir que o Banco fosse à falência, como devia ter ido, a exemplo do que acontece todos os meses por esse mundo fora, sem que dessas falências resulte mais do que os prejuízos inevitáveis para todos aqueles com quem o falido mantém relações.
Relativamente à primeira parte, nada com ela tenho que ver, nada tem o cidadão comum que ver. Para o assunto nem sequer devemos ser chamados. É do foro particular, entre o Banco e seus responsáveis e os respectivos clientes. Como não sou nem jamais fui cliente do BPN, Oliveira e Costa e todos os outros não me lesaram minimamente. Que sejam julgados e condenados se for caso disso, mas não por me -- ou ao cidadão comum -- terem causado qualquer prejuízo
No que concerne à segunda, porém, já tenho que opinar e insurgir-me. Porque a actuação malsã do governo então em funções me entra pelos bolsos e me prejudica gravemente.
Os autores da primeira manigância estão já sob a alçada da lei. Isso é lá com a lei e com eles.
Os da segunda, quando passarão a estar também? Isto já é com a lei, com eles e comigo, connosco.
Vai ser mais uma das maravilhas em que Portugal de há décadas é fértil, ou seja, a responsabilidade de gestão danosa nunca é obrigada a responder pelos seus actos?
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