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quarta-feira, 7 de março de 2012

2901. Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça


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A Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça, também referida como Real Abadia de Alcobaça ou simplesmente Abadia de Alcobaça ou ainda Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça localiza-se no distrito de Leira, na cidade do mesmo nome.

Constituiu-se em um vasto território de quase 500 km2, compreendido entre a Serra dos Candeeiros e o Oceano Atlântico. Foi formado por doação concedida pelo rei Afonso Henriques à Ordem de Cister.

Foi centro espiritual do país, com autonomia governamental, e o seu abade um dos mais altos conselheiros do rei. É actualmente local de atracção para mais de 250.000 visitantes anualmente.

Em 1178, os monges iniciaram a construção do actual Mosteiro, vindo este a tornar-se um dos mais ricos e poderosos da Ordem de Cister.

Após a vitória na Batalha de Ourique, em 1139, Afonso Henriques proclamou-se Rei de Portugal e libertou-se da prestação de vassalagem ao reino de Castela. Em 1143, Afonso VII de Castela, reconheceu a independência de Portugal pelo envio de um representante do Papa. Mas era fundamental o reconhecimento da independência do estado português pelo Papa, o que levou Afonso Henriques a pedir auxílio a Bernardo de Claraval, abade e fundador da abadia de Claraval. O reconhecimento do Papa chegou somente em 1179, através de uma bula do Papa Alexandre III. Na Sala dos Reis do Mosteiro encontra-se representada a coroação imaginária de Afonso Henriques por Bernardo de Claraval e pelo Papa Inocêncio II (1130—1143) num grupo de figuras de barro em tamanho real, do séc. XVIII.
A razão principal da doação aos mosteiros de terras conquistadas aos mouros na península, correspondeu a uma política de povoamento geral, destinada a pacificar o território ocupado e a converter os novos súbditos. Desta forma, na luta pela independência, Afonso Henriques entregou, em o Vimieiro à congregação beneditina de Cluny, os castelos de Tomar e de Soure aos Templários, fundou o Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra e, mais tarde, também um terço do território do Alentejo. Finalmente, a Ordem de Santiago obteve o Castelo de Arruda, de Évora.

O Mosteiro é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges de Cister. Está classificado como Património da Humanidade e como Monumento Nacional, desde 1910. É uma das “sete maravilhas de Portugal”. Em 1834 os monges foram obrigados a abandonar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas de Portugal durante a administração de Joaquim António de Aguiar, o “mata-frades” primeiro-ministro notório pela sua política anti-eclesiástica, a quem Lisboa dedica o nome da avenida que, das Amoreiras, desce para a Praça Marquês de Pombal.
(Wikipédia e outras publicações)

Nota:
O vídeo tem um pequeno erro.
A determinada altura, mostra uma vista exterior do Mosteiro de Santa Maria da Vitória (Aljubarrota), que nada tem que ver com o de que aqui se trata.


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