Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

domingo, 18 de março de 2012

2917. Obriguem-nos a respeitar compromissos

A questão do alargamento do número de clubes que disputam os campeonatos das ligas portuguesas de futebol agora em discussão não passa de falso problema, muito útil para quem nada tem que fazer mas quer dar a impressão de que sim e que faz.

Dúzia e meia de senhores quer, à viva força, o alargamento, surdos que estão à razão da impossibilidade de os seus representados se aguentarem por mérito próprio, cegos que são à evidência perante toda a gente.

Ora, como essa dúzia e meia tem força, o melhor é não a contrariar frontalmente, muito embora a ameaça de paralisação dos campeonatos ser balela própria de meninos rabinos a precisar de um açoite no traseiro, já que não resistiriam sequer uma semana, se tivessem coragem de a levar por diante.

Mas será melhor, e muito mais refinado, deixar que os trastes levem a sua avante. Porque será a última vez. Em menos de meia época o problema estará resolvido sem espinhas. E para sempre.

Como?

Obriguem-nos a respeitar os compromissos legais dos seus clubes. Com o máximo rigor. Sem tergiversações. E nunca mais teremos de aturar cretinices. Gente desta índole só existe porque os cidadãos decentes permitem.

A receita aí está. É só segui-la. Quase como diria o poeta, “servem-se mortos, morridos e matados”. O diabo que os carregue… se puder!

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