Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 19 de março de 2012

2918. Animus adversandi...

S aído das entranhas mais profundas do corporativismo instalado, diariamente se constata saídas destas:

O Governo decidiu avançar para a realização de uma medida que considera adequada, ou seja, fechar, em Lisboa e Porto, esquadras da PSP que nitidamente estão a mais, uma vez que nelas é apresentada a média de uma queixa diária, e distribuir os polícias, entre 15 e 20 necessários para que tal esquadra se mantenha aberta 24 horas por dia, pelo serviço de rua.

Pois bem, o representante do sindicato do sector, cheio de declarações televisivas e posturas cinematográficas, reconhece que é uma boa medida, que eles mesmo já teriam recomendado muitas vezes… mas!

Claro que bastava que dissesse ser uma boa medida, que o próprio sindicato já teria preconizado muitas vezes. Ficariam, assim, muito bem vistos, embora ninguém tenha dado conta de que já tivessem preconizado coisa alguma. Qual quê?! E perdia-se a oportunidade de soltar o redentor “mas”? O homem sufocaria se não…

É isso, o “animus adversandi” é levado da breca!

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