Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 5 de junho de 2012

2952. Estamos a empobrecer?!


Propalar-se, como faz a Oposição, que o País está a empobrecer é uma evidente mentira, completa deturpação da realidade, quando a observação vem da parte dos partidos comunistas que temos. Quando, porém, surge das hostes socialistas, então resulta mesmo em ignomínia.

O País não está a empobrecer. Como é que o poderia estar se nunca saiu da condição de pobre? O País está, isso sim, a reconduzir-se à sua condição de sempre, isto é, pobre mas honrado, cumpridor dos compromissos que assume, não caloteiro, não vigarista. Não, Portugal nunca saiu da pobreza em que sempre esteve.

O que aconteceu foi que há 25 anos começou a viver alegremente à custa do suor alheio, dos impostos pagos pelos cidadãos de países seus parceiros na EU. E essa vivência alegre, despreocupada e completamente irresponsável, acentuou-se de forma inesperada há 15 anos atrás e atingiu foros de escândalo nacional – e internacional – no período de 2005-2010.

A muita gente, a muitos portugueses, dir-se-á mesmo à maioria dos portugueses, talvez seja difícil de compreender isto, de aceitá-lo, porque se trata da mais cruel das realidades e quanto mais duras as verdades mais difícil se torna reconhecer-lhes as virtualidades.

Vai, no entanto, sendo tempo de se acordar da anestesia mortal de anos e anos de mentiras que geram irresponsabilidades difíceis de erradicar. Tempo de resistir à patifaria sem nome do engano persistente da população em geral, por parte de políticos inescrupulosos que incompreensivelmente continuam a receber o apoio das suas vítimas, como se gente séria e honrada fossem.

Destes arautos da aldrabice destacam-se – pelas especiais responsabilidades que lhes cabem – o PS em primeira mão, por ser, muito destacadamente, o que mais responsabilidades tem, mas também sectores não despiciendos do PSD, para quem os interesses do País vergam sempre perante os próprios.

Prouvera a todos os portugueses que, de uma vez, fossem completamente desmascarados e postos em exposição pública, tal como efectivamente são e não com as roupagens que habitualmente vestem e que estão nos antípodas daquelas que devem vestir.

Enquanto tal não acontecer, Portugal não poderá aspirar a que lhe seja restituída a dignidade nacional que lhe é devida.

03 Junho 2012

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