Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 9 de outubro de 2012

3004. A alma da gente aparvalha!



Mas está tudo doido?

Chegámos à esquizofrenia total, que agora ataca até quem pensávamos que era coerente e lógico com tudo quanto sempre disse e não caía em demagogias idiotas e assassinas?

A gente ouve cada uma que só pode achar que, na verdade, a maleita é mesmo geral!

Então não é que no programa de ontem na TVI, "Olhos nos olhos", cuja repetição acabo de ver, Medina Carreira teve o desplante de afirmar (cito de memória, mas não atraiçoo o conteúdo e menos ainda o espírito):

- ... por exemplo, no caso das  PPPs, não percebo por que razão o governo não usa o melhor argumento que tem para forçar a alteração daquele negócio ruinoso, que é a de que o Estado não pode pagar porque está... falido!

Sim, sim! Não é engano. Leu bem e eu ouvi bem. Não acredita no que leu? Nem eu no que ouvi.

No dia em que alguém do governo admita que o Estado está falido, quem está f.... somos todos nós, porque não haverá ninguém, nem FMIs, nem Comissões nem BCEs, quanto mais os outros, que nos empreste sequer a porra de um euro!...

Será o reconhecimento oficial da irremediável bancarrota. Porque bancarrota e falência são uma e a mesma coisa, ou seja, a impossibilidade de dar satisfação aos compromissos assumidos perante os credores, todos os credores.

E ninguém cala a boca a estes imbecis, que dizem as maiores idiotices – melhor, estas sacanices – e, com isso, levam o cidadão comum, que não sabe destas coisas, a cair naquilo que os cretinos bem sabem que se trata, ou seja, no conto do vigário !!!

Por esta não esperava eu!

Caímos na mais completa, total e absoluta insânia!

* * *

Peço desculpa pelas terminologias, a explícita e a implícita, mas a minha indignação por mais esta pulhice é total.

Se o governo fizesse o que ele propõe, seria o próprio o primeiro a vir para a praça pública largar postas de pescada mal cheirosa! E com toda a razão, nesse caso!

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