Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

3045. A promessa incumprida



Recebeu educação cuidada, dirigida e precisa como nenhum outro que frente lhe fizesse;

Teve acesso a todos os meandros dos Poderes – o desinstalado e o que o desinstalou;

Foram-lhe oferecidos todos os meios necessários a tornar-se primus inter pares;

Reconheceram-no pacífica e unanimemente como a maior promessa do universo político português;

Consideraram-no predestinado aos mais altos voos nos Poderes da Pátria.

Tudo lhe foi proporcionado.

Tudo pareceu justificar a linha de vida que lhe estava marcada.

Tudo foi prognosticado a seu favor.

No entanto, tudo esboroou.

Tudo deitou a perder.

Uma a uma, todas as radiosas possibilidades que se lhe ofereceram malbaratou.

Tudo acabou em mero entertainment televisivo dominical.

Tudo prometia.

Tudo se mostrou incapaz de cumprir.

Que desperdício!

O maior e jamais igualado flop político que Portugal alguma vez gerou.

Ei-lo!

Marcelo Rebelo de Sousa, lui même, a promessa incapaz de se cumprir.

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