Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

3137. Praxe-se a praxe!

A praxe foi sempre distintivo elitista, num país de analfabetos.

O acesso ao ensino universitário constituía-se em demonstração de poderio económico e social, a necessitar de cerimónias de tolo rito próprio, de subjugação ao poder, de forma pouco con
sentânea com o confessado desiderato.

Com o acesso generalizado aos estudos superiores, deixou de ter sentido, para o efeito que lhe deu origem, para mais sendo algo de tão patético, porque primário em gente supostamente de estrato social superior, razão por que passou a preencher novos requisitos, estes mais “terrenos” e, por conseguinte, menos “poéticos” e muito menos civilizados.

A entrada da “arraia miúda” nestes jogos de elites apenas podia fazê-los degenerar naquilo que hoje efectivamente são, ou seja, deploráveis demonstrações de poder que raia a selvajaria sem outro objectivo que não o domínio pelo terror.

Como se tal não bastasse, frequentemente a praxe mune-se das “armas e práticas” que se fundam na lógica das fraternidades odientas, acoitadas em associações secretas.

O espírito que a enformou “ab initio” não era respeitável. Seria, ainda assim, uma não respeitabilidade tolerável, digamos. Tudo, no entanto, se foi agravando, até chegar ao que hoje se pode constatar, em que a “praxe” ou “praxis” ou “prática” redundou em algo que cabe por direito próprio nas previsões e cominações de qualquer Código Penal, mesmo que muito permissivo

Tal como as práticas conhecidas das associações secretas, nada traz de bom às sociedades em que se instalam, pelo que só existe uma receita para acabar de vez com o mal. Dar-lhe fim, definitivo, sem contemplações.

2013Jan27
rvs

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