Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

3189. A ala da indignidade

A ala da cambada conotada com o PSD, que há 3 anos ataca o Governo do "seu" partido, deixou de ser citada. Não é mais útil. Foi dispensada. Por agora.

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Como é sabido a cambada que por aí vegeta, distribuindo veneno e maus odores por tudo quanto é sítio, é constituída por alas.

São as alas oposicionistas, PS, PC, BE, Verdes e etc, a que se juntam peças desirmanadas de jornaleiros ignorantes e facciosos, cujo salário será em alguns casos o do medo mas, na maioria deles, o da mais pura das “pilantrices” e falta de brio e decência profissionais, mais os “comentadeiros” com estatuto ganho na insídia e no lamaçal da reiterada pouca vergonha.

Mas todas estas alas sempre se mostraram canhestras e, portanto, incapazes de causar males de maior, males que afligissem sequer meninos de escola, quanto mais homens de barba rija e mulheres de firmes convicções.

Houve, então, que recorrer a outra espécie de criaturas, que pudessem causar verdadeiro incómodo, não pela justeza das suas iluminadas “sentences”, mas porque estariam mais a jeito de, pelas outras, serem apontadas como prova insofismável de que tudo estava mal no Governo, que era constituído por uma súcia de malandros que vieram destruir um País que vivia no melhor dos mundos até à sua chegada ao poder.

E então foi comum ouvir-se dizer:

- Eles no governo são tão patifes, que nem os próprios correligionários os aceitam.

E eis demonstradas a incapacidade e a maldade governamentais!

É esta a ala PSD na cambada, a versão actualizada do “judas iscariotes”, criaturas sem moral nem civilidade, capazes de tudo por uns euros ganhos com apostasia do mais baixo estofo.

“Trinta euros” apenas ganhos, diga-se em abono da verdade, por se tratar de inscritos no PSD a aparecer nas “pantallas” como espantalhos que são esfaqueando pelas costas um governo em que o PSD, regular e democraticamente eleito para tal, é parte dominante. Euros malditos, pois, ganhos à custa da maior das patifarias que é a “traição aos nossos”.

Todos sabemos de quem se trata, pelo que é dispensável nomeá-los uma vez mais. Os seus nomes estão, aliás, já marcados a ferro e fogo no frontispício das maiores e mais nojentas indignidades alguma vez praticadas desde que o País é país, período filipino e seus “vasconcelos” internos incluído.

São gente, cujo convívio apenas menoriza quem, embora honrado, por eles e seus cantos infernais se deixa levar.

Pois bem. Há bem três anos que, mais até do que as outras alas, as criaturecas desta legião da ignomínia atacam o governo liderado pelo “seu” partido à “outrance” e à má fila.

Que lhes importa que o referido governo se esforce por resgatar o País do lodaçal para que outros o atiraram sem dó nem piedade – mesmo sem posterior peso de consciência nem emenda como se tem visto – por restituir a sua perdida dignidade.

Que lhes importa que o governo tenha já conseguido levar a bom termo a fase pior da ingente tarefa a que deitou mãos.

Para eles, o que é preciso é evitar que os governantes e quem os acompanha – e com eles o País – tenham sucesso. Porque o sucesso que agora se conseguir mais evidenciará a sua incapacidade, a sua inutilidade quando foram governantes ou tiveram possibilidade de o ser. Os meios para tal são, pois, todos bons, todos legítimos. Esta é, sempre foi ao longo dos tempos, a cartilha dos patifes.

Nada lhes tem importado, nenhuma razão, por mais racional que se mostre, os demove. São facínoras e como facínoras que são se comportam.

Ora acontece que, de há tempos para cá a sua actividade de sapa, a sua canalhice deixou de ter utilidade. Como tal, começaram a ser postos de parte, como objectos desprezíveis de que toda a gente quer livrar-se, uma vez acabada a emporcalhada tarefa.

E, vai daí, estão notoriamente a perder visibilidade, deixando de ser citados como eram antes por aqueles a quem davam muito jeito. Jeito que não dão agora como antes davam. Mas que – atenção! – podem vir a dar novamente à aproximação das eleições do ano que vem.

Cá estaremos para ver. E para lhes dar no coco, embora por muito que apanhem, jamais apanharão quanto merecem.

rvs
2014Ago14

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