Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

3217. A incontinência desmascara o PS


“Tinha prometido, mas não vou cumprir. A actualidade continua a ser demasiado dominada pela prisão preventiva de José Sócrates para que outros temas possam ocupar o Macroscópio.
Mas vou procurar um ângulo diferente: o dos desafios que este caso coloca ao Partido Socialista.
Até porque a ida de Mário Soares a Évora, para visitar o antigo primeiro-ministro, e as declarações que fez à saída – "Todo o PS está contra esta bandalheira" – colocaram sob pressão a linha de grande serenidade que António Costa tem vindo a impor ao partido.
Mesmo considerando que os jornalistas foram cruéis na forma como pressionaram o antigo Presidente da República, aquilo que ele disse veio de dentro, sem dissimulações, para o melhor e para o pior.”
 

José Manuel Fernandes, in Macroscópio - Observador

terça-feira, 11 de setembro de 2012

2976. Alguém se lembra?


Alguém se lembra de 1983-85 e de Soares?

Uma coisa é certa:


Vivemos actualmente um período de actuação do poder político muito mais democrático do que nessa altura.


No governo de 1983-85, com o “capo” Marocas
 (“Soares é pixe” – não, não há engano…), as coisas processaram-se de forma muito mais grave e muitíssimo mais autoritária.

O governo fez positivamente o que quis, como quis, e aos portugueses nem sequer deu qualquer justificação, sem lhes passar o mínimo “cartucho”.


A não ser… a não ser… enviar a polícia de choque para acalmar ânimos mais exaltados.


O resto das pessoas nem se deu ao trabalho de reclamar.


Vivia-se em Portugal em muito piores condições do que se vive hoje. O desfasamento entre os ordenados europeus e os portugueses era um mar imenso.


Soares, baixou e subiu os juros como bem entendeu, desvalorizou a moeda de tal modo que o preço de qualquer importação subiu à estratosfera e o de qualquer exportação desceu aos abismos. Cortou nos depósitos, meteu a mão nas poupanças, em vez de dinheiro pagou em títulos que logo a seguir desvalorizou para números inconcebíveis (esperteza saloia), o que penalizou as pessoas por muitos anos mas o livrou de apuros. Enfim… pintou a manta! As pessoas esqueceram-se e outras nem sequer souberam.

 E, note-se!, nessa altura a gravidade da situação não era sequer minimamente comparável com a de Junho de 2011.

Nota:-


“pixe” -> que cheira mal, fétido, nauseabundo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

2941. O aviso de Eduardo Lourenço


Q ue a ninguém restem dúvidas!

A atitude de
Soares e de Alegre, a que há que adicionar as movimentações dos “donos da democracia que temos” e bem assim a vozearia em uníssono que a esquerda parlamentar faz diariamente, de conluio com os principais fautores da desgraça a que fomos conduzidos ao fim da última década e meia, configuram uma tentativa semelhante à desenvolvida em 2004, que teve por apogeu a entronização, com os efeitos que estamos a suportar agora em toda a sua agudeza e extensão, da criatura de Vilar de Maçada, agora distinto filósofo.

A diferença está em que neste momento não têm, como então tiveram, ao seu dispor um presidente da república capaz de ignorar os mais elementares deveres do cargo, para servir o interesse particular de amigos e camaradas e, por isso, o esforço tem de ser maior, mais concertado e requer muita urgência, antes de que o sinal da crise que atravessamos comece a mudar se sentido, o que pode acontecer a partir do final do terceiro trimestre do corrente ano.


Para eles, como cantaria Elvis Presley, it’s now or never!


É bom que as pessoas de boa fé e que não alinham nestas manobras de política de tornozelo se capacitem disso mesmo e estejam atentas.


Em regimes ditatoriais estas atitudes são comummente aceites; em regimes democráticos como o nosso, ainda que até aqui mais formal do que outra coisa, são absolutamente inadmissíveis e por todos os cidadãos de boa fé e conscientes das obrigações cívicas a que um Estado de Direito obriga, devem ser vivamente rejeitados.


O aviso de Eduardo Lourenço, até por ser pessoa absolutamente insuspeita, de que tais movimentações “são um sin
al que se percebe, mas que pode ser lido com alguma preocupação” e que “espero que não aconteça”, porque “seria uma espécie de voltar outra vez atrás”, não deve ser desprezado nem deixado cair em saco roto. Mais claro do que aquilo…

Aqui fica, para que ninguém venha depois alegar ignorância.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

2242. Mário, o "conscriptus pater"...

A justiça, em demasiados casos, não funciona,
nomeadamente quando envolve políticos mediáticos ou desportistas igualmente mediáticos.
Os juízes não se entendem com os procuradores
e estes não se entendem com os responsáveis da Polícia Judiciária.
Há a sensação de que disputam, entre si, para aparecerem nas televisões, como vedetas.

Mário Soares à Visão, citado no Público
2009.05.28


* * *

Fala quem sabe. E se sabe! Sabe-a mesmo toda!...

Olá, amigo, a Fundação está bem? E o resto? Ah! Recomendam-se! Pois...
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terça-feira, 28 de abril de 2009

2143. Mário, o político que falta à Europa

É aí que estamos. Com a União Europeia desprovida de líderes e a reagir muito pouco e mal, na esperança de que tudo fique na mesma. Impossível! A crise global está instalada, entre nós, e para ficar, por algum tempo mais. Que fazer?
Mário Soares, "Diário de Notícias", 28-04-2009

* * *

Uma reflexão:
Desde que te aposentaste, meu caro, a Europa não mais foi a mesma... Falta-lhe o guru.

Uma aflição:
Que fazer?! Agora é que ficámos à rasquinha! Isso era o que estávamos à espera que nos dissesses, já que tu é que sabes, camarada...
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2140. "Pós & Tontas"

Poucas circunstâncias há tão tristes e embaraçosas como constatar-se que alguém que, por motivos honrosos ou não, algum dia alcançou notoriedade, se vicia de tal modo com a luz da ribalta que fica incapaz de se retirar a tempo de evitar cometer mais tolices.
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