Aqui vão sendo deixados pensamentos e comentários, impressões e sensações, alegrias e tristezas, desânimos e esperanças, vida enfim! Assim se vai confirmando que o Homem é, a jusante da circunstância que o envolve, produto de si próprio. 2004Jul23
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
3217. A incontinência desmascara o PS
“Tinha prometido, mas não vou cumprir. A actualidade continua a ser demasiado dominada pela prisão preventiva de José Sócrates para que outros temas possam ocupar o Macroscópio.
Mas vou procurar um ângulo diferente: o dos desafios que este caso coloca ao Partido Socialista.
Até porque a ida de Mário Soares a Évora, para visitar o antigo primeiro-ministro, e as declarações que fez à saída – "Todo o PS está contra esta bandalheira" – colocaram sob pressão a linha de grande serenidade que António Costa tem vindo a impor ao partido.
Mesmo considerando que os jornalistas foram cruéis na forma como pressionaram o antigo Presidente da República, aquilo que ele disse veio de dentro, sem dissimulações, para o melhor e para o pior.”
José Manuel Fernandes, in Macroscópio - Observador
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
3070. Ateus e ferrenhos do SNS...
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
domingo, 21 de outubro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
2976. Alguém se lembra?
Alguém se lembra de 1983-85 e de Soares?
Uma coisa é certa:
Vivemos actualmente um período de actuação do poder político muito mais democrático do que nessa altura.
No governo de 1983-85, com o “capo” Marocas (“Soares é pixe” – não, não há engano…), as coisas processaram-se de forma muito mais grave e muitíssimo mais autoritária.
O governo fez positivamente o que quis, como quis, e aos portugueses nem sequer deu qualquer justificação, sem lhes passar o mínimo “cartucho”.
A não ser… a não ser… enviar a polícia de choque para acalmar ânimos mais exaltados.
O resto das pessoas nem se deu ao trabalho de reclamar.
Vivia-se em Portugal em muito piores condições do que se vive hoje. O desfasamento entre os ordenados europeus e os portugueses era um mar imenso.
Soares, baixou e subiu os juros como bem entendeu, desvalorizou a moeda de tal modo que o preço de qualquer importação subiu à estratosfera e o de qualquer exportação desceu aos abismos. Cortou nos depósitos, meteu a mão nas poupanças, em vez de dinheiro pagou em títulos que logo a seguir desvalorizou para números inconcebíveis (esperteza saloia), o que penalizou as pessoas por muitos anos mas o livrou de apuros. Enfim… pintou a manta! As pessoas esqueceram-se e outras nem sequer souberam.
E, note-se!, nessa altura a gravidade da situação não era sequer minimamente comparável com a de Junho de 2011.
Nota:-
“pixe” -> que cheira mal, fétido, nauseabundo.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
2941. O aviso de Eduardo Lourenço
Q ue a ninguém restem dúvidas!
A atitude de Soares e de Alegre, a que há que adicionar as movimentações dos “donos da democracia que temos” e bem assim a vozearia em uníssono que a esquerda parlamentar faz diariamente, de conluio com os principais fautores da desgraça a que fomos conduzidos ao fim da última década e meia, configuram uma tentativa semelhante à desenvolvida em 2004, que teve por apogeu a entronização, com os efeitos que estamos a suportar agora em toda a sua agudeza e extensão, da criatura de Vilar de Maçada, agora distinto filósofo.
A diferença está em que neste momento não têm, como então tiveram, ao seu dispor um presidente da república capaz de ignorar os mais elementares deveres do cargo, para servir o interesse particular de amigos e camaradas e, por isso, o esforço tem de ser maior, mais concertado e requer muita urgência, antes de que o sinal da crise que atravessamos comece a mudar se sentido, o que pode acontecer a partir do final do terceiro trimestre do corrente ano.
Para eles, como cantaria Elvis Presley, it’s now or never!
É bom que as pessoas de boa fé e que não alinham nestas manobras de política de tornozelo se capacitem disso mesmo e estejam atentas.
Em regimes ditatoriais estas atitudes são comummente aceites; em regimes democráticos como o nosso, ainda que até aqui mais formal do que outra coisa, são absolutamente inadmissíveis e por todos os cidadãos de boa fé e conscientes das obrigações cívicas a que um Estado de Direito obriga, devem ser vivamente rejeitados.
O aviso de Eduardo Lourenço, até por ser pessoa absolutamente insuspeita, de que tais movimentações “são um sin al que se percebe, mas que pode ser lido com alguma preocupação” e que “espero que não aconteça”, porque “seria uma espécie de voltar outra vez atrás”, não deve ser desprezado nem deixado cair em saco roto. Mais claro do que aquilo…
A atitude de Soares e de Alegre, a que há que adicionar as movimentações dos “donos da democracia que temos” e bem assim a vozearia em uníssono que a esquerda parlamentar faz diariamente, de conluio com os principais fautores da desgraça a que fomos conduzidos ao fim da última década e meia, configuram uma tentativa semelhante à desenvolvida em 2004, que teve por apogeu a entronização, com os efeitos que estamos a suportar agora em toda a sua agudeza e extensão, da criatura de Vilar de Maçada, agora distinto filósofo.
A diferença está em que neste momento não têm, como então tiveram, ao seu dispor um presidente da república capaz de ignorar os mais elementares deveres do cargo, para servir o interesse particular de amigos e camaradas e, por isso, o esforço tem de ser maior, mais concertado e requer muita urgência, antes de que o sinal da crise que atravessamos comece a mudar se sentido, o que pode acontecer a partir do final do terceiro trimestre do corrente ano.
Para eles, como cantaria Elvis Presley, it’s now or never!
É bom que as pessoas de boa fé e que não alinham nestas manobras de política de tornozelo se capacitem disso mesmo e estejam atentas.
Em regimes ditatoriais estas atitudes são comummente aceites; em regimes democráticos como o nosso, ainda que até aqui mais formal do que outra coisa, são absolutamente inadmissíveis e por todos os cidadãos de boa fé e conscientes das obrigações cívicas a que um Estado de Direito obriga, devem ser vivamente rejeitados.
O aviso de Eduardo Lourenço, até por ser pessoa absolutamente insuspeita, de que tais movimentações “são um sin al que se percebe, mas que pode ser lido com alguma preocupação” e que “espero que não aconteça”, porque “seria uma espécie de voltar outra vez atrás”, não deve ser desprezado nem deixado cair em saco roto. Mais claro do que aquilo…
quinta-feira, 28 de maio de 2009
2242. Mário, o "conscriptus pater"...
A justiça, em demasiados casos, não funciona,
nomeadamente quando envolve políticos mediáticos ou desportistas igualmente mediáticos.
Os juízes não se entendem com os procuradores
e estes não se entendem com os responsáveis da Polícia Judiciária.
Há a sensação de que disputam, entre si, para aparecerem nas televisões, como vedetas.
Mário Soares à Visão, citado no Público
2009.05.28
* * *
nomeadamente quando envolve políticos mediáticos ou desportistas igualmente mediáticos.
Os juízes não se entendem com os procuradores
e estes não se entendem com os responsáveis da Polícia Judiciária.
Há a sensação de que disputam, entre si, para aparecerem nas televisões, como vedetas.
Mário Soares à Visão, citado no Público
2009.05.28
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Fala quem sabe. E se sabe! Sabe-a mesmo toda!...
Olá, amigo, a Fundação está bem? E o resto? Ah! Recomendam-se! Pois...
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Olá, amigo, a Fundação está bem? E o resto? Ah! Recomendam-se! Pois...
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terça-feira, 28 de abril de 2009
2143. Mário, o político que falta à Europa
É aí que estamos. Com a União Europeia desprovida de líderes e a reagir muito pouco e mal, na esperança de que tudo fique na mesma. Impossível! A crise global está instalada, entre nós, e para ficar, por algum tempo mais. Que fazer?
Mário Soares, "Diário de Notícias", 28-04-2009
Uma reflexão:
Desde que te aposentaste, meu caro, a Europa não mais foi a mesma... Falta-lhe o guru.
Uma aflição:
Que fazer?! Agora é que ficámos à rasquinha! Isso era o que estávamos à espera que nos dissesses, já que tu é que sabes, camarada...
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Mário Soares, "Diário de Notícias", 28-04-2009
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Uma reflexão:
Desde que te aposentaste, meu caro, a Europa não mais foi a mesma... Falta-lhe o guru.
Uma aflição:
Que fazer?! Agora é que ficámos à rasquinha! Isso era o que estávamos à espera que nos dissesses, já que tu é que sabes, camarada...
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2140. "Pós & Tontas"
Poucas circunstâncias há tão tristes e embaraçosas como constatar-se que alguém que, por motivos honrosos ou não, algum dia alcançou notoriedade, se vicia de tal modo com a luz da ribalta que fica incapaz de se retirar a tempo de evitar cometer mais tolices.
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