Salazar 22 mil votos à frente na votação
Na votação para o programa da RTP1, «Grandes Portugueses», Oliveira Salazar encontra-se à frente de Afonso Henriques, com 22 mil votos de diferença, registando um total de 52 mil telefonemas. Álvaro Cunhal caiu para terceiro lugar, com 25 mil votos apurados.Diário Digital, 21-03-2007 10:07:13
Foto DN
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Estes primeiro e terceiro lugares, não só não se revelam surpresa, como vêm dar razão a quantos de nós que, na blogosfera, temos vindo a combater diariamente esta política de oportunismo, de falta de vergonha, de incompetência e de corrupção a todos os níveis a que temos assistido de há 30 anos a esta parte.
Salazar e Cunhal não fazem jus aos lugares em que figuram no concurso. E seria impensável vê-los ali, não fora a circunstância de lá "terem sido colocados" pelos maus aprendizes de feiticeiro que nos têm desgovernado ao longo de toda esta geração.
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Que é uma vergonha, lá isso é! E grande.
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12 comentários:
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Estes primeiro e terceiro lugares, não só não se revelam surpresa, como vêm dar razão a quantos de nós que, na blogosfera, temos vindo a combater diariamente esta política de oportunismo, de falta de vergonha, de incompetência e de corrupção a todos os níveis a que temos assistido de há 30 anos a esta parte.
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sem sombra de dúvida
onde estão os anti-fascistas??? os democráticos??? estão a votar em Salazar???
parece que sim _______
dá que pensar não é????
bjs
Beijinhos
Viva, Isabel!
Sim, dá que pensar. E muito.
Infelizmente, não a quem deveria dar mais...
Beijinho
Ruben
É isso mesmo! A votação traduz o descontentamento geral em relação à demonocracia que os "tios" nos servem. Volta e meia eu dava vivas irónicos a Salazar, em estilo de aviso. Mas quem tem ouvidos? Os tios não ouvem, só se forem moedas a cair. O povo clama, mas os tios fazem orelhas moucas. Até um dia...
Viva, Henrique!
Isto era esperado a todo o momento. O que é que esta gente tem andado à procura? Não é disto mesmo? Têm o que merecem.
Abraço
Ruben
Esta idiotice de concurso só tem o valor e o peso que se quiser dar...pois num universo de 12milhões só 100mil portugas, no seu melhor, votaram.
E o aproveitamento politico que existe claro, só funciona para esses 100mil.
;-)
Beijinho
Viva, MJoão!
Tens razão no que afirmas.
No entanto, é desses pequenos nadas que, juntos, nascem as grandes encrencas.
Quanto ao valor - e quantidade - destes votos, estamos, pois, conversados.
Mas, agora imagina que se abre um outro concurso a perguntar se os portugueses estão satisfeitos com a democracia que têm. Já te puseste a pensar nos resultados que uma consulta dessas daria?
Pois... Agora experimenta juntar uma e outra e vê lá se é de não ligar importância a isto.
Estes políticos de treta são de tal modo maus que até fazem parecer bons e aceitáveis os que o não são.
Beijinho
Ruben
Viva, Ruben,
Se continuar neste ritmo, estou a ver que no fim do concurso ainda vão repor o nome original da Ponte de "25 de Abril".
Um abraço
Pedro Sérgio (Palmela)
Viva, Pedro!
Quer-me parece que sim.
Aliás, sabe-se que os extremos se tocam. E... há extremos assumidos e extremos por assumir.
Abraço
Ruben
A minha interpretação vale o que vale e só a mim vincula, mas penso que Salazar só tem tantos votos como reacção á manipulação que foi querer transformar Cunhal, o maior símbolo do comunismo e da estupidez humana que isso representa, na maior figura de Portugal.
Há trinta anos lutei nos liceus contra o comunismo e não aceito que queiram elevar aquele anacronismo histórico a uma categoria que possa representar o Povo Português.
Se for preciso, também voto no Salazar só para que Cunhal perca.
É que independentemente de ideologias, Salazar fez tremendamente mais pelo país do que aquele ressabiado soviético.
Viva, Carneiro!
É também uma visão do "sucesso" que se verifica. Defensável, claro!
Estou, no entanto, mais virado para a circunstância que apontei, ou seja, de que esta política-politiqueira de treta em que temos vivido é que está a dar os resultados que estamos a constatar e que nem nos causam qualquer surpresa.
No mais, estou consigo, isto é, nem um nem outro. Se um começou bem e muito fez pelo país, inicialmente, após o que se deixou levar pelo poder a todo o custo, o outro ia levar-nos para uma ditadura bem pior.
Que a terra seja leve a ambos... mas que a consciência pese - e muito - a estes que por cá andam a molestar-nos diariamente.
Abraço
Ruben
Grande Portuguesa é a minha vizinha ali do fundo da rua, que com 4 filhos, todos a estudar e, acumula 2 empregos, porque viúva, (o marido morreu num acidente, e ainda espera que o Seguro resolva a situação) sai de casa às 6 da manhã e volta às 10 da noite. Ao fim de semana ainda consegue uns “trabalhitos” a servir às mesas, num restaurante fino… Um dos filhos, o mais velho, quer entrar na Faculdade mas tem medo que a Mãe não possa pagar, mas ela diz-lhe:
“Enquanto tiver braços para trabalhar, tu continuas a estudar!”
Respeitar o passado, olhando o futuro, mas estando com os pés bem assentes no presente… o que passou está passado, já não há volta a dar-lhe. Importa sim, é sabermos para que tempo caminhamos e isso, sinceramente, não me está a agradar…
Um abraço e continuação de boa semana ;)
Viva, Menina_Marota!
Concordo.
Estive 10 anos a trabalhar em Lisboa, continuando a viver aqui, em Setúbal.
O trajecto matinal, pela ponte 25 de Abril (ainda não havia a Vasco da Gama), era uma dor de cabeça terrível. Estou convicto de que foi lá - nos engarrafamentos diários e de horas, tanto num sentido, como noutro... - que ganhei a minha hipertensão de estimação.
Recordo-me, no entanto, de que o que - fora o caso pessoal, claro, que nos dói sempre mais - que me afligia muito era ver, às 6,30 da manhã, de Verão ou de Inverno, aquelas desgraçadas daquelas mães, a caminho do trabalho, com os filhotes a seu lado no carro, eles a caminho do berçário ou do infantário, a atravessar a ponte. E pensava cá para comigo, como é que era possível tal coisa. Para estarem àquelas horas ali, já tinham lavado, alimentado e vestido as crianças e a elas próprias. Pelo menos. Que vida é aquela?!...
Boa semana também para aí.
Ruben
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