António Guterres anunciou ontem que vai pedir ao Presidente da República a sua demissão do cargo de primeiro-ministro, para evitar que o país "caia num pântano político".
Público – 17.12.2001
A sua saída do Governo coincidiu com o abandono da vida política nacional activa, mantendo-se apenas como presidente da Internacional Socialista, um cargo para o qual foi eleito em 1999, sucedendo ao francês Pierre Maurroy, e que exerce actualmente. Guterres conta-se também entre os membros fundadores do Conselho Português para os Refugiados.
Público - 25 de Maio 2005
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6 comentários:
Que mal fizemos nós [os Portugueses] aos deuses para sermos brindados com políticos destes?
"Safa"! :)))
Hoje percebo pq se foi embora.
Até pq sabia coisas de mais para cá ficar...
Pena a Mafia ter por cá ficado!!
Beijinho
Viva, Isabel!
Temos culpas no cartório, sim. Não podemos esquecer algo de essencial para perceber tudo isto:
- Eles são emanação de nós próprios, da nossa curiosa e, por vezes, execrável indiossincrasia.
Dito de outra forma, eles são nós ascendidos ao poder; nós somos eles ascendentes ao mesmo poder.
É duro e cruel isto que digo? Pois é, amiga, mas é a realidade. Não vale a pena tentarmos escamoteá-la.
Tal circunstância não pode servir de justificação para que não os combatamos. Combatendo-os, estaremos a combatermo-nos e, com isso, a tentar ser melhor do que somos.
O que constitui uma notável atitude.
Não sei se me expliquei de forma suficientemente clara, mas a ideia aí fica.
Abraço
Ruben
Viva, MJoão!
:-)))))
Beijinho
Ruben
Bem, como ex-aluno dele e, apesar de me ter leccionado uma cadeira do tipo "verbo-encher", ainda conta como pessoa com alguns valores. Teve uma atitude digna, por 'muitíssimo menos', hoje completamente impensável e ridícula face ao desaforo dos "neoconas".
Gostaria de ver a dignidade reimplantada.
Abraços
Viva, Henrique!
Não gostei da política dele, mas... nada tinha a ver com isto com que nos defrontamos.
Discordar politicamente, é uma coisa; outra, bem diferente, é isto...
Pode ser que esteja muito enganado, mas cada vez me convenço mais de que se foi embora por ter visto que não conseguia conter o descalabro ético que aí vinha. Tentou, por isso, evitar que o pântano alastrasse, ao menos debaixo das suas asas.
Abraço
Ruben
Abraço
Ruben
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