996. A "campanha negra"

Vitalino Canas afirmou ontem em Viseu que o que se está a verificar com a questão da licenciatura do seu correlegionário não passa de uma "campanha negra".

Ó sôr Vitalino, vocemecê vai desculpar, mas o que é que interessa para o caso que a campanha seja de cor negra, amarela, castanha ou de... burro a fugir?

E mais, ó amigo Vitalino, que interesse tem que a campanha tenha cor ou seja completamente incolor?

E ainda mais, ó compadre Vitalino, que interessa mesmo saber se é campanha ou não?

Vocemecê já viu o ridículo do que afirmou? Não vê que toda a gente com dedo e meio de testa logo topou que vocemecê está a tentar atirar areia para os olhos do pagode?

Mas vocemecê ainda não viu que o pagode já não vai em tretas?

Não se apercebeu de que a PÁSCOA DA CIDADANIA deu uma marretada descomunal na aceitação de tretas iguais?

Acorde, homem de Deus, acorde, caraças! Não persista nessa sua visível incapacidade de apreensão dos fenómenos sociais. A malta já não vai nisso, ó tio!

O que os maganos que nós somos querem saber é se o que se alega é verdade ou não, ou seja, se as coisas são como se tem vindo a constatar que parecem ser e, em alguns casos - de muita gravidade mesmo! -, está já provado que são efectivamente.

Porque, ó parceiro, não foram os "putativos" autores da "putativa" campanha que, por exemplo, inseriram - ou fizeram inserir - em documentos oficiais do Estado Português falsidades de bradar aos Céus, o que constitui crime p. e p. no Código Penal Português!

Tal nã tá a moenga, hã, ó compadre?!...

Ora deixe-se disso, que não lhe fica nada bem, catarino!... perdão, Vitalino!
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