Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 2 de julho de 2007

1165. Perguntas a exigir respostas claras e urgentes

No momento que atravessamos, há várias perguntas que não é possível deixar de fazer e para as quais se deve exigir resposta pronta, clara, séria e não uma qualquer evasiva desonesta, porque nestas coisas não há meio termo: ou se é sério e transparente ou não se é.

Das muitas que podem ser feitas, aqui ficam estas, a título de exemplo:

1 - Que posição ou posições defendeu o governo português na última cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Europeia, relativamente à questão do Tratado?

2 - Quais as cláusulas que o governo português propôs que fossem incluídas e quais as constavam do texto anterior que deu a saber que pretendia ver suprimidas? Ou limitou-se a estar atento e a tomar notas das decisões dos parceiros, com especial relevo para a Alemanha, para a redacção de que iria ser incumbido?

3 - Qual a posição do governo português relativamente à ratificação do Tratado?
Por uma questão de honestidade política, bater-se-à pela realização de referendo
- a que o partido do governo voluntariamente se obrigou - ou optará por mera ratificação parlamentar - assim faltando a mais um dos compromissos eleitorais que o levaram ao poder e que sistematicamente tem vindo a desrespeitar - ?

É sabido que a resposta a estas questões fundamentais não será dada, como tantas outras o não têm sido. Tal circunstância, porém, não deve levar a que as perguntas deixem de ser colocadas e exigidas as competentes respostas.

A cada qual a sua responsabilidade e correspondente respeito pela observância estrita.
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