Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quinta-feira, 12 de julho de 2007

1178. Uma pequena alegria de vez em quando


Sim, no meio desta vil tristeza em que nos movemos, por obra e graça dos desengraçados políticos que cada vez mais, mais nos desgovernam, lá me surge, de vez em quando, uma pequena alegria.

Desta vez é ela a de não viver em Lisboa nem no seu concelho.

É que, assim, não vou precisar de me escusar a votar num dos candidatos ao município, vendo-me, pois, obrigado a fazer uma quadrazita popular a cascar neles.

Sim, porque eu - pelas razões conhecidas - não sou de me abster e menos ainda de votar em branco, porque não sou parvo e já cá ando há muitos anos e vi muitas coisas.

E, assim sendo, teria que, no próximo domingo, fazer o que de há muitos anos faço aqui em Setúbal, inscrevendo no boletim de voto algo como isto:

Vocês querem o meu voto
mas que fizeram por isso?
Não vos dou nem um arroto;
só vos dava no toutiço!...

Pois é, desta vez safei-me!... Aguentem-se, lisboetas duma cana! Mandem essa tropa fandanga para o Bugio.
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