Como acabámos de constatar no post anterior, o 1520, SEXA o Presidente da República que temos, de seu nome Aníbal António Cavaco Silva, manifestou hoje, no discurso proferido no Hemiciclo de S. Bento, perante outros como ele, a sua profunda preocupação pela ignorância dos jovens portugueses, tendo apontado a prova concreta e definitiva de tal ignorância, cujas responsabilidades caberiam à classe política.
Já manifestei, naquele post também, a minha total sintonia com as palavras, a preocupação e, pelo que me pareceu, mesmo o horror de SEXA perante tal cenário repleto de néscios.
Tudo isso feito e conferido, cabe-me agora prosseguir na mesma senda, no sentido de tentar chegar a uma conclusão mais conforme com a realidade TODA.
E a realidade TODA diz-nos o seguinte:
a) de 25 de Abril de 1974 até ao dia de hoje, decorreram exactamente 34 anos;
b) no decurso de uma parte muito substancial desses 34 anos - mais precisamente, em 13 desses 34 anos, ou seja, em 38% desses 34 anos - SEXA ocupou os dois cargos de maior relevo e responsabilidade públicos e políticos em Portugal, isto é, o de Primeiro-Ministro, entre 1985 e 1995 (10 anos, ou seja, uma década), e o de Presidente da República desde a sua posse até ao dia de hoje (mais de 3 anos). Julgo não estar enganado se disser que apenas Mário Soares - outro político a quem muito devemos! - esteve mais tempo em funções daquele estatuto;
c) Durante o tempo em que, nesses 34 anos, não exerceu nenhum daqueles cargos, exerceu, isso sim, o de professor catedrático, com especialíssimas responsabilidades, pois, na formação de jovens portugueses, os de maior instrução e, curiosamente, grande parte dos quais tinha, à data do 25 de Abril de 1974, entre 5 e 10 anos de idade. Ou seja, o actual Presidente da República esteve, ao longo destes 34 anos, quase sempre no cerne da questão, da formação desses jovens e de outros mais velhos, que hoje começam a tomar conta do país aos mais diversos níveis. Isto é, esteve no olho do tornado que se abateu sobre Portugal que, afinal, reparou agora, também ele - principalmente ele? - não dominou (terá tentado?).
Causa espanto, pois, que fale tão sem culpa que faça notada. tão imaculadamente isento.
Resta perguntar: terá sido por esquecimento, terá sido por efeito da evolução de um qualquer Síndroma de Asperger ou terá sido por outro motivo, também ele ponderoso?
Tanto quanto julgo saber, SEXA Presidente da República não é, nem jamais foi, contemporâneo, menos ainda, portanto, sujeito à influência de Frei Tomás... Ou será que estou equivocado?
Sabe, amigo(a) que me lê. Posso estar realmente equivocado. Nessa como noutras suposições. Há, porém, uma circunstância em que não o estou mesmo!
Quer saber em qual? Na saturação que estes ilustres senhores em mim provocaram há já bons anos e que não cessa de aumentar a cada boutade (para ser sociável na terminologia de que me socorro) com que deparo e a que não consigo achar a mínima graça.
...
13 comentários:
Amigo Ruben
A Presidência da Republica é apenas uma formula matemática para extorquir € ao cidadão.
Como tal nenhum deles em tempo algum nos merece crédito.
Mais beijos
Viva, Ashera!
Sãso meras "rainhas de inglaterra". Pior, aliás, que essa não pode dissolver o Parlamento a seu bel-prazer ou empurrada pelos amigos da patuscada...
Beijos
Ruben
Pois é....também não acho a mínima piada...mais a mais quando aos meus 19 anos andava já a correr á frente da polícia de choque...embora nunca tivese apanhado com nenhuma cacetetada!Depois que o 25 de Abril chegou...foi a maior desilusão, pois pouco vi até hoje,a concretização daqueles sonhos que depositei num país renascido das cinzas e que todos tivessem um lugar ao sol...afinal continuam todos nas sombras...salvo raras excepções!
Deixando a política, porque de facto não me interessa mais, virei-me para outras coisas mais salutares...e embora o não conheça, este seu blog está muito bem concebido...não lhe falta nada! - mas isso é para quem sabe! - o que não é de todo o meu caso que sou uma perfeita básica nestas coisas de informática.Curiosamente deparei-me com um bonequinho do Sapo que nos confronta com o tempo em Portugal muito bem esquematizado. Arriscaria a pedir-lhe que me ensinasse - como se duma criança se tratasse - que operações deverei fazer para colocar a meteorologia na minha página?!Não se importa de ter essa maçada? Deixo-lhe desde já a minha gratidão.Cumprimentos.
Peço-lhe Amigo Ruben...
Continue assim, mas sem parar.
Aonde é que o Amigo tinha este talento escondido?
Este seu pormenor sobre a "ignorância" do PR, relativa aos jovens,sobre o 25 de Abril,é de génio.
E é um facto, sim senhor...
Que directrizes ele traçou sobre o ensino? Nicles!
Viva, Mariz!
Só agora respondo, por falta de tempo.
Obrigado pelas amáveis palavras. Já lhe enviei uma outra resposta pelo email que tem no seu blog. Espero que tenha chegado. Se mão chegou.envie-me um email para ruvasa@netcabo.pt, que eu respondo novamente.
Abraço
Ruben
Viva, Camilo!
Qual talento qual quê? Isto é tudo apenas indignação por ver que não há um único político neste pa+is de opereta que não queira deitar-nos poeira para os olhos. Nenhum deles está isento de gravíssimas responsabilidades, por incompetência ou por corrupção ou por vaidade estúpida. Ora, eu gostaria muito de ter sido governado, nem que fosse por um período escasso (o suficiente para tomar o sabor...) por um político com a seguinte composição "química":
- 10% sabedoria
- 10% competência
- 10% outras boas caracteristicas sociais
- 70% fiabilidade
Que é dele?
Abraço
Ruben
Viva Ruben
Pode não acreditar, mas é já o 3º comentário que escrevo. Quando cliko para publicação somem-se!tipo: "UM AR QUE SE LHES DEU"!Como seria bom um ar assim...Puffff! E lá iam os nossos governantes e tantos outros "nantes" desta nova casta portuguesa, que se esfumariam no éter... desmaterializando-se! Seria a antecipação do fim dos tempos - embora a maioria,esteja ainda despreparada.
Mas eu não quero enveredar por discursos que não cabem no mote deste seu blog...vim aqui sim, agradecer a sua resposta - aquela que veio primeiro - e chegou direitinha, como se soubesse já o caminho pela maçada que lhe dei.
Esta virtualidade é o que tem: variam os endereços, os nomes,mas o caminho, é igual para todos - até soou a frase de escritor da nova Era; sobretudo, queria mesmo deixar (ex)presso - "what else?" - que: é nas pequenas coisas, no empenho, disponibilidade e prontidão, que se caracterizam os tais: ENORMES! e daí, a tal distinção de uns "serem"... e outros...não! - não ignorando que somos todos iguais á imagem e semelhança do mesmo Creador.
Obrigada ainda ainda, por ter trazido consigo um pouco daquele sentir, pelo link que trouxe - qual Galáxia distante mas aqui tão perto. Trocamos portanto de cumprimentos ou galhardetes...
A terminar, faço votos para que não apague o "sapinho"...senão lá ficarei eu "sem tempo" - até porque não queria voltar a maçá-lo com estas questões. A propósito, lembrei-me de uma daquelas frases sábias, que nos deixa dias a fio a pensar: "o que é que aquilo quereria dizer?!"
Pois bem é este o "pensamento" pelo qual devíamos meditar: "estar vivo é o contrário de estar morto". Não...não me lembrei disto por acaso; penso até, que vem a propósito: é que me habituei a ouvir desde muito cedo em casa dos meus pais, o seguinte: "é no carácter que as pessoas se revelam; pois é ele que as define e outros mesmo que não queiram...avaliam; por isso: ou se tem...ou não se tem! é na morada da Essência, que nos mostramos tal como somos!
Justiça lhe seja feita, pois.
E...não! Não acho necessário ir buscar o babete, porque é sentido.
Obrigada!
Ab.
Marizzzzzzzz( este zzzzzzzzzzzzz é que estou cansada e são 5 da manhã) não fiz outra coisa senão tentar colocar mais um desenho e ainda + 1 frase que saíu meia pendurada, depois de ter levado "uma vida" a debitar para o teclado letra por letra, hieróglifo, por hieróglifo depois, mais uns tantos gatafunhos que tirei dumas cábulas pela net e que em princípio, resultariam na frase:click e escreva-me! Obstinada que sou e na ânsia de ver o resultado depois de himalaias de tentativas... observei apenas o desastre...
enfim...."palmas para quê? sou uma artista portuguesa"! - lembra-se disto?
Viva, Mariz!
Above all, nada tem que me agradecer. Nada fiz de especial. Não quero, com isto dizer que sou diferente. Não. Acho que sou igual a todos os outros. Afinal, nasci da mesma forma e hei-de morrer de forma igual ou... semelhante.
Portanto, não é por isso que "recuso" os agradecimentos, mas sim porque acho nada ter feito para os merecer. Fiz um empréstimo. Que um dia, não sei quando nem como terá que pagar. Talvez não a mim, seguramente a outro.
Sabe, Mariz, sou dos que pensam que tudo o que "possuo", de material ou espiritual, não passa de mero empréstimo. Enquanto por cá ando, desfruto; vou-me embora, deixo para o inquilino que vier a seguir. Essa a razão porque tenho dito a quantos me abordam neste blog, que quanto aqui tenho pode ser "roubado" à vontade. Desde que aqui publicado, é de todos.
Quanto ao carácter, concordo consigo no que diz, se bem que tudo seja, como bem sabemos, relativo. Depende muito do ângulo em que se posiciona o observador, da refracção da luz, da disposição molecular, mesmo da vitória, empate ou derrota do "maledetto" Benfica, que me dá cabo da cabeça.
Claro que não é minha intenção apagar o "sapo". Se tal, por descuido ou outro motivo involuntário vier a acontecer, avise-me, ok?
Para terminar, como diz, bem... se entramos no campo da ontologia, "I'll done au steak", porque não me considero, nem sou, seguramente, filósofo e reconheço-o sem rebuço, pois que não sou como outros, como, por exemplo, sei lá... O José Pacheco Pereira, que não passa de uma chato de primeira, que vive na Marmeleira (nome mesmo adequado ao personagem) e fala e escreve e "filosofa" por tudo quanto é sítio (desde que seja pago) sem perceber coisa nenhuma de coisa alguma nem deixar falar quem se atreva a tentar contestar as baboseiras que diz com o ar mais seráfico de que algum dia me apercebi em alguém. Já tive, por escrito, oportunidade de lhe dizer isto e muito mais em escritos longos. Teve o bom senso de não me responder.
Mas, acabei por desviar-me (é isto, sempre que penso no JPP, descabelo-me...) da resposta ao seu comentário.
Agora, sim, para terminar, dei-me ao cuidado de ir ler, com muita atenção, o seu perfil e, se me permite o despautério, carago!, fiquei impressionado e a pensar de mim para comigo: mas, afinal, Alexandre (é o meu primeiro nome), quem és tu, perante isto?
Até à próxima, que espero que não seja muito demorada, Mariz.
Abraço
Ruben
Viva...
Posso tratá-lo por Alexandre em vez de Ruben ou Ruvasa(este último arranha um pouco a minha sensibilidade, palavra!)Se preferir, e como tantas outras, sou, também, Maria.
Peço desculpa se lhe causei algum incómodo,mau estar, mas embora já leia pouco sobre política -
renegando por onde andei profissionalmente - assisto ainda aos telejornais que tratam com tanto rigor as notícias de "sociedades caducas". Depois, vou passeando por aqui e reconhecendo sim, por "percepção" - outros chamam de "sensitiva" - quem é QUEM!
E nada acontece "por acaso" - tudo nos chega ou por merecimento, ou para ajustamento das linhas de actuação/conduta direccionadas ao tal "salto quântico"...é tão só por isso que eu vim parar aqui, testando-me se seria capaz de elaborar um blog e nessa sequência acabar por lhe pedir um favor, que vai ser pago óbvio, se calhar através de algo bem diferente, que "o tempo, sapo", mas de certo, noutro "tempo" de nós, em nós ou por nós( no sentido de: tu, ele, nós, vós, eles)conforme o grau de intimidade de relacionamento.
Não se desvalorize, portanto.O que escreveu veio confirmar ou (re )afirmar o que escrevi, ao contrário do que realmente pretendeu contrariar.
Acho que isto merece um destaque.(daí o parágrafo)
Relativamente a essa "personagem" que se passeia por vários écrans - desde que lhe dêm espaço e tempo de antena - já nada me diz!
Muito no início da sua "brilhante carreira" e de tão amigo que se mostrava de Soares, veio á cena posteriormente, contradizer-se - desfazendo a forma de pensar e sobretudo de actuação, sobre tal estadista....tipo: apunhalá-lo pelas costas. Lembro-me disso, embora não morra de amores por aquele ou qualquer outro, diga-se, já que passei por quase todos eles (salvo seja)ao longo de 16 anos de franca convivência (franca da minha parte) com as "altas esferas" do dito "poder".
Sem exclusão de partes, recebemos de todos o mesmo "castigo" e aqui, como em tudo... pagam os justos pelos pecadores. Sempre assim foi e sempre assim será, até porque o Universo tem de se manter equilibrado.Como quando há 10 que enriquecem...há 1000 que empobrecem ou mais ainda.
Portanto, esse tipo de pessoas que antigamente, eu abria a boca e colocava o dedo indicador dentro, como que identificando o que seria "um vómito", hoje olho para tais "personagens" não com raiva, mas com a indiferença que me é permitida nesse mesmo olhar, mas agora... de pena - que pretendo seja cada vez mais exigente e na mesma proporção de... distante!- comparativamente com a minha última audição de piano aos 18 anos; embora com uns tantos arremedos até á adolescência dos meus 2 filhos que não pretenderam seguir os passos da mãe.
É portanto, sempre melhor esquecer, do que recordar com nostalgia... ou acabar por regressar, e a coisa depois, não primar já, pela mesma qualidade. Assim não dói tanto, nem a nós nem aos demais que se habituaram a ver-nos ou ouvir-nos ou ambos, com os olhos... de então.
Assim se passa com as situações e pessoas com quem me vou cruzando; percebi e ainda bem, que tudo são lições, umas mais fácies outras nem tanto, mas servem ambas um propósito único: aumentar a sabedoria, pelo aprendizado no terreno, sendo a finalidade o propósito de mudança e isso cabe-nos a nós perceber e aceitar - para que essa prestação, não seja igual ou semelhante, ao papel neste palco da vida, á boa moda do JPP que, publicamente, ou não, não nos é agradável imitar - bem como a de tantos outros inter paris. Todos somos "actores", resta-nos perceber qual o papel que nos cabe e tentar "representá-lo" com toda a autenticidade, alicerçados na honestidade e responsabilidade perante nós próprios o bastante, para que essa imagem não passe para fora, distorcida.
É aí que tento posicionar-me. E não foi pela profissão, nem por ter colocado determinados "dons" na acção, mas sobretudo, pela tentativa de fidelidade perante mim - á imagem interior; e sem que as pessoas se apercebam disso, elas "reconhecem-se aí"; porque é essa a vibração que passa para o exterior e pela Lei Universal da Atracção, de alguma forma, ficamos frente a frente, tentando descortinar por vezes...o porquê?!
Tal como o seu caso.(novo parágrafo)
Aproveitando o que li e parafraseando-o: "eu não sou mais que ninguém" - no meu caso, tento ser "melhor", um pouquinho cada dia, ou cada mês - conforme - e nisso, estou apostada, sim. A fórmula básica, é vigiar, policiar os pensamentos e óbviamente, com alguma flexibilidade; senão, inevitavelmente começo a padecer em todos os sentidos - e todos sabemos, que nem sempre aquilo que pensamos... é tão bom assim!
Para própria defesa e evitar conflitos principalmente comigo, necessito manter a serenidade de coração porque este sempre se sobrepõe á mental; é por isso que escrevi no meu perfil, que a partir de determinada altura, virei-me para coisas mais salutares, em todos os aspectos, que não colidam com esta maneira - boa ou má - de estar na vida, o que nem sempre aconteceu/acontece. Sabe? Não me calava, como você o faz, dizia o que me apetecia, o que me ditava o coração, mas com veemência - coisa de leões...está-nos na massa do sangue, já que as características são idênticas, embora eu não entenda patavina de astrologia nem faça futurologia.
Hoje silencio-me ás situações que defino como "perigosas" em todos os sentidos. Só depois, e se de facto as pulsações se aceleraram na altura, ou se algo fervilhou mais que a conta, ou "sobretudo se valer de facto a pena", então comento, falo, discuto, no bom sentido do termo, sem mágoas, ressentimentos/ressabiamentos.
Esse "carago" fez-me rir; até porque eu fui aquilo tudo...não sou mais.Tudo espremido dá uma sopa de letras, se bem com "som e movimento", mas essa amálgama de intenções e acções, seguramente veio á tona, através da fórmula que ainda me mantém a salvo...algo como: simplicidade de ser - e sem falsa modéstia - tento ser autêntica, igual, igual, ao que sempre me conheci.
"Procura-me nas coisas simples" - disse o Creador. Inconscientemente e acrescida das vicicitudes que a própria vida me/nos "obriga" com ou sem querer e á dualidade que em mim/nós se faz presente, desde o tempo dos nossos primeiros pais Adão e Eva, tento não me afastar muito dessa linha de conduta, acrescida daquilo que entendo por rigor e correcção - "fio de prumo" - foi a palavra inventada.
É por isso que consigo (do verbo conseguir) ainda, conviver com os demais - senão já teria dado em louca, pois desde sempre achei haver uma dissonância entre mim e as pessoas em geral. E para que tal mal, não subisse de tom, tentei encontrar nelas, algo de bom, alegre, e sobretudo com "sumo" - expressão, que retracta a forma como se dizem ou fazem as coisas - acrescida pelo modo como se consegue ir mais Além, onde normalmente os outros páram (como também refiro na apresentação do blog que vou elaborando).
Resumindo: nada do que eu sabia, me contenta já, no tempo hoje; até porque, não é essa a "bagagem" que eu levo quando largar este Plano. Portanto, á sua expressão que me pareceu de espanto - "carago" - não foi senão o trampolim - se bem pela sensibilidade e o gosto pelas artes - para me aproximar mais de MIM (no sentido vivificante e Interno do termo).
Como é óbvio, o saber não se mede...ninguém sabe mais que o outro; só que uns, chamam mais a atenção,como estes seus assuntos,por exemplo, explanados com inteligência, argúcia, capacidade de discurso, embora se sinta esse "rugir" - á boa maneira dum rei da selva - retractando-se nessa revolta. E é aí, que eu já não estou - salvo raras "indignações", apenas. Mas Jesus, foi Quem foi, e também não era "morno", mas ao contrário, enérgico e vigoroso sem beliscar a Sua SANTIDADE - que não a tal "Sua Santidade" dos tempos de hoje que a maioria venera.
É por isso que não podemos comparar "saberes", "sentires" devemos sim, docilizar as situações sob pena de estrangularmos o que de melhor existe em nós e que no meu fraco parecer, se deve manter intacto. "Deixai vir a mim as criancinhas" - dizia o Mestre. É essa pureza que tento não se deteriore, desfaça, ao ponto de não mais ser recuperada.
Mas sinceramente, não estou aqui para o doutrinar, como já disse, até porque não sigo doutrinas, não uso portanto, de bengalas; embora me tenha debruçado sobre algumas, e cheguei á conclusão que todos dizem as mesmas coisas. O curioso é que esta forma de ser, a qual se rotulou de "cristã", digo-lhe, que tento sê-lo sim; embora me fossem administrados ensinamentos, que tento colocar na acção - para não ser demagógica, até porque já há q.b. - e que advieram dos Yoguis Kumaras( que quer dizer manter Brahama no pensamento). Nenhuma religião - do latim religarae, como sabe - já não (re)liga ninguém, mas ao contrário, a humanidade tem sido levada aos extremos caóticos do "meu Deus é melhor que o teu" e "eu é que sei"! - bem ao contrário do que se entende por Paz; e ainda á desumanização, resultante do desAmor...basta também para isso, olhar em redor.
Isso tudo seria bem diferente se essa mesma humanidade - e a começar por nõs próprios e consequentemente pelo país em que vivemos - quisesse "ter VONTADE" e se armasse também de "CORAGEM". É isto, resumidamente que pretende dizer Ghandhi. E como nada disto é fácil - nem nunca nos demonstraram que o seria - é por isso que chegámos tão prosaicamente a este fim "do tempo" que nos foi concedido para mudar as coisas. Alguns tentaram nos anos 60 outros tentaram a seguir, mas a maioria deu cabo desses sonhos...porque de "consciências" está o mundo farto!
É a "berraria interna/mental" e infernal de discursos, que povoam os pensamentos - que são vivos - e que por sua vez se entrelaçam noutros, de tal ordem, que não deixam margem para nada mais, a não ser, para o stress e outros tantos "vírus" - nesta prova de vida - testada nas situações mais sinuosas, que começaram "no querer, e querer e querer" por vontade própria, por um simples plantar dum pensamento. E depois disso conseguido, palmilha-se, tropeça-se, cai-se, e não por culpa da velocidade/correria com que as pessoas se movimentam, ou por culpa dos outros: do pai, da mãe, do filho, da amiga, do namorado, da mulher, mas sim, do desvio de caminho. Todas as consequências que daí advêm, passando também, e curiosamente, por um campo diametralmente oposto, como a apatia, ou estado amorfo de ser, o resultado é o mesmo e está aí para que todos vejam: cada vez mais se constróiem hospitais e nunca são bastantes para abarcar os doentes que surgem como praga, a cada dia que passa, ou ferindo-se e morrendo, em novos campos de batalha. Fazer o quê?
A maioria anda com sérios problemas auditivos sim! - como tão bem refere num dos seus artigos - e depois, sabe, Alexandre/Ruben? é giro! É giro, as pessoas falarem de "valores", como se este tema fosse assunto para debate na ONU, nas Assembleias de cada país, ou de um qualquer clube, onde você se insere, até mesmo em página de revista, ou até como "caixa" jornalística surpreendente, não esquecendo o outro meio virtual inventado e chamado de blog. Na sua (deles)perfeita arrogância, referem terem aqueles,(os valores) "passado de moda"; talvez seja por isso que deixámos de ter estações definidas.Assim... neva na Primavera e assistimos a invernos floridos,em que o sol aquece e brilha, ou verões ventosos e frios, contrastando com o amarelecer das folhas num ocaso sob uma brisa suave.
É devido a este e outros motivos tais, que não saio muito do meu "eremitério" - quer interior quer exterior - apenas quando também, as tais circunstâncias definidas "por acasos" ou "coincidências" me proporcionam por vezes, encontros com "seres" que, como o Alexandre, o Ruben, o Valle e o Santos, valham a pena - como vê, já são muitos.
E pronto...tem aqui um lençol, que vai chagar-lhe para um ano.
Fique bem,
obrigada pela atenção, uma vez mais, na prontidão e elegância da resposta.
ab.
Maria
Nota1: retirei o 1º comentário porque carreguei 2 vezes e saíu em duplicado.
Nota 2: esqueci-me duma palavra no parágrafo:"Assim,neva na Primavera e assistimos a Invernos floridos, onde o sol aquece e brilha, ou Verões ventosos e frios, contrastando com o amarelecer das folhas num ocaso "OUTONAL", sob uma brisa suave.
Nota 3:....que vai chagar-lhe para um ano - que também não estaria mal - mas de todo não era essa a intenção,mas sim:... "chegar-lhe" para um ano
Nota 4: por deformação, ou hábito, coloco sempre no final: ab - que espero perceba ser a abreviatura de "abraço".
Nota 5: agora é que vou dormir. Estive a tentar reparar o meu computador que de repente deixou e ter côr e tudo aparece a branco apenas com as letras a preto.Nem vejo os fundos dos blogs, apenas fotos - e já não é mau - voltei ao filme mudo e ás fotos a preto e branco. Boa!
Até...
Maria
Hummmm... já percebi que: nem sempre "divagar" se vai ao longe. E foi precisamente isso que aconteceu: divaguei....apenas! Entenda-o assim mesmo.
Peço desculpa, embora muito sinceramente não saiba em que frase, parágrafo ou no conjunto, feri susceptibilidades...porque não era, DE TODO, minha intenção, bem pelo contrário! Falei de mim e na generalidade. Respeito todas as pessoas mais a mais aquelas que frisei e repito, estão mais Além, em generosiodade, disponibilidade e atenção sobre o outro, etc.etc.etc. e sei que é assim que vc funciona - se prova não tivesse disso, bastaria ser Leão(salvo seja...não se descabele).Caso assim não fosse o retracto escasso que fez de si próprio - se bem com humildade - não vinha ao encontro com aquele que desenhei pela positiva... portanto tudo se enquadrava.
Tal como deixei publicamente a minha gratidão por aquele gesto e simpatia, deixo igualmente um pedido de desculpas e de perdão, se for o caso, acompanhado de um poema que a Betânia interpreta e diz assim:
"eu sei que tenho um jeito meio estúpido de ser e de dizer...coisas que podem magoar e ofender...mas cada um tem o seu jeito...
Palavras são palavras e a gente nem percebe o que disse "sem querer"....
Eu tento achar um jeito de explicar..vc bem que podia me "desculpar"
eu sei...que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, mas é assim que eu sei "falar!"
Isto foi uma "graça". Até porque o silêncio nem sempre é o meio mais eficaz para que sejamos compreendidos. Como é que eu tomando contacto consigo há 2 dias iria querer ofendê-lo, melindrá-lo, ferir o seu ego..etc? Para quê? Isso iria contradizer tudo aquilo que venho apregoando e que faz parte da minha idiossincrasia. O que é que posso dizer mais? Olhe...que sou semelhante a si e...gosto disso - sem que pareça narcisismo. Sei e mea culpa, mea culpa, mea culpa (3 vezes)que "peco" entre outras coisas, por não primar pela síntese e ainda, sentir que algumas pessoas já fazem parte do rol de amigos há uma eternidade...mas nem sempre é assim... - mas nem por isso, saio do meu registo, em respeito e educação... - (penso eu "de que" como diz o outro).
Quanto aos parágrafos que fiz questão de evidenciar sobre si e foram intencionais - e talvez fosse aí a causa da má interpretação - foram ão só no sentido de reforçar o que pensava de bom.
Portanto se puder...Esqueça! - não pretendo nada mais a não ser isso.
E...releve! seja o que for!
Venha de lá então...esse ab. Recebe-o?
Mariz
Viva, Mariz!
Nada há a desculpar-lhe porque nada de mal me foi feito; pelo contrário.
Quanto ao abraço, pois então venha ele, porque se há coisa de que gosto é de dá-los e recebê-los.
Abraço, pois.
Ruben
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