Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

1749. A verdade da mentira


Se tivesse algumas dúvidas, depois de ler o livro Maddie - A verdade da mentira, do inspector da Judiciária, agora aposentado, Gonçalo Amaral, teria ficado sem nenhumas.


Embora mal estruturado e muito saltitante de trás para a frente e da frente para trás, o livro é muito esclarecedor. E mais importante por ter sido escrito pelo principal interveniente na investigação.

À laia do romance policial normal, a última página, a 221, sendo um resumo do que atrás se escreve, é bem elucidativa.

Através do livro se compreendem finalmente coisas que nos deixaram sempre muito intrigados, embora muito desconfiados também.

Curiosa, igualmente, a referência ao Tratado de Lisboa e à sua assinatura ou não por parte da Inglaterra, consoante...
...

11 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

Não li o livro...

(mas ouvi a entrevista, as mesas redondas, quadradas e afins...)

e não consigo esquecer uma pergunta: - Quem é Kate?


Bj

I.

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Boa pergunta! Pergunta fundamental! Pergunta essencial!

A pedir uma resposta também ela fundamental, essencial.

Mas nem toda a PJ actuou bem. E mais não digo.

"Para mim e para os investigadores que comigo trabalharam no caso até Outubro de 2007, os resultados a que chegámos foram os seguintes:

1. A menor Madeleine McCann morreu no apartamento 5A do Ocean Club, da Vila da Luz, na noite de 3 de Maio de 2007;

2. Ocorreu uma simulação de rapto;

3. Kate Healy e Gerald McCann são suspeitos de envolvimento na ocultação do cadáver da sua filha;

4. A morte poderá ter sobrevindo em resultado de um trágico acidente;

5. Existem indícios de negligência na guarda e segurança dos filhos."

Bj

Ruben

Francine Esqueda disse...

Olá Viva Viva!!!
Caro amigo, esse assunto é mesmo um mistério... porem... Passei para dar um alô, aquela fuçada (faz tempo que não apareço aqui)e dizer que acabei de chegar do Show da Elza... Foi muito mais que agradável... Foi inacreditável e único! Valeu demais!
Bom fim de semana!
Aproveite tudo o que puder!!!
Beijos,
FRAN.

Ps: Já tem fotos no blog!

Ruvasa disse...

Viva, Fran!

A Elza nunca desilude. Ainda bem que gostou, amiga.

Vou aproveitar udo o que piuder, claro, no fim de semana que chegou.

Já vou lá ver o blog... e as fotos.

Beijos

Ruben

Anónimo disse...

Caso COMPLICADO para dizer o mínimo! Crime insolúvel! O que terá acontecido? Nunca se sabera!

Não li, mas deve ser um bom livro policial!

Forte abraço

Anónimo disse...

Olá, vim retribuir a visita!
Chego aqui e dou de caras com o livro que terminei ontem de ler... Tenho boa memória e facilmente, aquando da leitura, ia fazendo paralelismos com algumas notícias da época. Se há muito que achava que algo não "batia certo", agora restam quase nenhumas dúvidas... A PJ falhou em certas coisas, é verdade, mas mais até por tratar-se de um casal estrangeiro... porque ao lermos, percebemos que este investigador tinha a cabeça no lugar... mas as mãos e os pés atados, de certa forma.
Uma frase resume o que penso: Já é terrível demais que uns pais possam ter simulado um crime para ocultar o cadáver da filha mas é igualmente (ou ainda pior) que por certas "influências de peso" não se queira apurar a verdade e se passe a vida a obstrui-la.
Afinal, como dizem no livro, muitas vezes com muito menos se chegou a um veredicto...

Pertinente.

Abraço
Sara

Ruvasa disse...

Viva, Eduardo!

Insolúvel, na verdade, mas apenas para nós, que não para a polícia. Melhor, para as polícias. Sim, porque nºão foi apenas a Polícia Judiciária portuguesa a investgar. Também a Scotland Yard o fez, em sala ao lado. E ambas chegaram à mesma conclusão, ou seja aquela que consta da última página do livro.

O resto? O resto é política, a porca da política.

Abraço

Ruben

Ruvasa disse...

Viva, Sara V.!

Obrigado por ter vindo.

A PJ falhou, masa apenas a nível de Direcção. O afastamento de Gonçalo Amaral não se compreende. Isto, para não dizer que se compreende muito bem, face às conclusões a que se chegou.

Mais claro do que Gonçalo Amaral é no livro, não se pode ser.

E, assim, se maculam estupidamente duas polícias com pergaminhos.

Vá voltando, ok, Sara?

Abraço

Ruben

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

Também nunca percebi porque não foram os McCann acusados de negligência. Deixaram, - pelo menos - duas crianças sózinhas enquanto foram jantar. Análises de sangue aos gémeos, para ver se estavam sob o efeito de drogas, tb não houve.

A outra inglesa cuja filha de 8 ou 10 anos foi raptada no caminho da escola para casa, e encontrada passados dias numa casa próxima onde habitava o filho do padastro, foi acusada de negligência e presa, apesar de a criança não ter morrido nem sofrido, ao que parece, danos físicos.


Bj

I.

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

No livro são transcritas afirmações dos polícias ingleses (Scotland Yard) que estiveram a trabalhar com a Judiciária, durante meses, em Lagos, dizendo textualmente que:

- Por muito menos temos prendido muita gente lá em Inglaterra.

Mesmo os exames laboratoriais hematológicos feitos, nos quais foram apreciados 19 itens, nesses 19 foram encontrados 15 coincidentes, o que, na opinião dos polícias ingleses, eram mais do que suficientes para, em Inglaterra, se concluir que era mesmo sangue da Maddie e para prender uma série de gente.

O livro revela coisas que são muito, mas mesmo muito preocupantes.

Bj

Ruben

Anónimo disse...

Eu acho que , quem matou maddie foi os pais, especialmetee kate.

Em algumas entrevistas parecia que kate queria falar e o seu marido nao deixava.

Coitada é da menina, ela era linda, mas hoje ja esta morta a mais de 1 ano.