Os irmãos Guerra, o Eurojust e o Instituto da Natureza
Um dos procuradores portugueses no Eurojust é irmão de Carlos Guerra, o ex-presidente do Instituto da Natureza que viabilizou o Freeport. O Eurojust é o órgão de cooperação judiciária europeia por onde passou a recente carta rogatória enviada pelas autoridades ingleses nesta investigação
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O irmão de Carlos Guerra foi nomeado para o Eurojust pelo próprio governo de José Sócrates.
Carlos Guerra, de nome próprio Carlos Alberto Moreira Alves de Oliveira Guerra é o ex-presidente do ICN, que autorizou a viabilização Freeport e também a alteração ZPE do Estuário Tejo.
É irmão do procurador da República José Eduardo Moreira Alves de Oliveira Guerra, que foi destacado pelo governo de José Sócrates
para o Eurojust em 01 de Outubro de 2007, por despacho do ministro da Justiça Alberto Costa e do ministro dos Negócios Estrangeiros
Luís Amado
É pelo Eurojust que passa a ligação entre as autoridades portuguesas
e inglesas no caso Freeport.
Em 2007, quando o governo de Sócrates nomeou o irmão do homem que viabilizou o Freeport para o Eujust já decorriam as investigações ao Freeport.
De resto, o presidente do Eurojust, José Luís Lopes da Mota é um português que já foi colega de governo de José Sócrates e viu a nomeação renovada por este governo, em 24 de Abril 2007. Foi secretário de Estado da Justiça de António Guterres, entre Março de 96 e Outubro de 99 e terá sido indicado pela primeira vez para a equipa que constituiu o Eurojust pelo próprio governo de Guterres.
O outro membro nacional do Eurojust é António Luís dos Santos Alves, que também viu a nomeação renovada por este governo
em Abril de 2007. Foi Inspector-geral do Ambiente entre Dezembro
de 2000 e Agosto de 2002, por escolha e nomeação do próprio José Sócrates.
Carlos Guerra também foi nomeado para presidente do Instituto de Conservação da Natureza, pelo governo de António Guterres.
Na família Guerra há ainda um terceiro irmão, também procurador da República, João Guerra, o procurador que liderou as investigações
do processo da Casa Pia.
Entretanto, o jornal Expresso revelou outras informações sobre a família Guerra.
Carlos Guerra, que deu luz verde ao projecto, trabalhou como consultor privado para Manuel Pedro, um dos arguidos do processo.
Carlos Guerra admite que trabalhou directamente para Manuel Pedro, entre Fevereiro e Dezembro de 2004 e lembra que durante esse período não tinha qualquer ligação à Administração Pública.
SIC Online
* * *
Neste assombroso caso Freeport já nada surpreende.
Agora, chegou-se à conclusão de que os diversos agentes são todos, entre si, tios, sobrinhos, mães, primos, irmãos... tudo. Até - cúmulo dos cúmulos! - gente que nem sequer alguma vez se conheceu mais gorda, embora por fax ou sms ou email or wathever, se tuteie. Como Manuel Pedro e... Sócrates.
Tudo isto, porém tem uma explicação. E bem simples.
Então, não é verdade que, neste canteirito de quintalito à beira mar regado, somos todos primos e primas, portanto filhos dos pais uns dos outros que, por sinal, entre si, são irmãos? Acontece até que tudo se combina para que passemos o tempo, a fornicar a própria família, em repetidas relações incestuosas de que acabam por sair meninos e meninas meio tontinhos da caixa dos pirolitos? E então? Que queriam? Num raio de país tão minorca!... Como é que podia ser de outro modo?
Fica-me uma dúvida... ou duas... ou mais... ou sei lá...:
Então e na Holanda e na Bélgica e na Dinamarca, que ainda são mais pequenas e têm menos gente? Que grande salsada deve andar por lá!... Provavelmente serão todos pirados da bola. A casarem uns com outras e outras com uns!... Ou será que é uns com uns e outras com outras?
O quê? Ainda não está convencido de que tudo isto é uma enorme confusão, provocada pelos instintos pouco recomendáveis de Afonso Henriques? Olhe que o/a leitor/a é de força, caramba!
...
Por outro lado, o tratamento por tu nada de comprometedor significa.
Então não é verdade que Guterres dizia que tratava por tu todos os primeiros ministros da Europa?
E fazia-o, pois:
Llegado a Madrid:
- Hola, Gutierrez, como tienes tu pasado, coño? (Eles lá não são de mesuras...). Por supuesto que vienes a pedir aiudo para algo, no? Es solo lo que sabes hacer, niño!...
Arrived to London:
- Hello, Guteres, how do you do? What can I do for you? Tu needas de umas dicas para saber o que fazer when o pântano chegar? Well, estou very busy, mas waita aí os horses um liltle moment que já t'atendo. Melhor, come along pr'á week dos nine days, right?
Nach Berlin kommen:
- Hallo, Guterrrrrres! Mas que rrrrraio estás "du" aqui a fazerrrr? Não tens arbeit parrra fazerrr? Isto hier é sehr arrrrreia zu "dua" autobahn, pá! Aufiedersehen, tá?
Arrivé à Paris:
- Helas, Guiuterrêz! Soit le bienvenu, mon cher! Tás na plus grande, ó quoi? Qu'est ce que tu veux, cette fois? Quoi?! Mais tu es fou?! À la rasque avec le pantanô? Eh, pá! Tu pisga-tê, mas ê!... Tás a comprendre? Olha, de passage pour l'autre marge de la rivière, passa-moi la boteille de Moët & Chandon, que moi je estou avec uma soif de tout le grandeur, s'il te plaît, oui? Vite. Vite, vite... pá!
Bem, depois o homem regressava a casa, pois que, com tantos "tus" e "tus" e "yous" e "dus", punha-se-lhe uma danada de uma dor de cabeça que nem cinquenta tylenóis e uma pedra de gelo acalmavam. Mas esse tratamento por "tu" ou "tu" ou "you" ou "du" não significava fosse o que fosse de maior familiariade.
Idiossincrasias socialistas!
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Ao vivo tem mais graça, não? Então, ouça:
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