Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 2 de março de 2009

2005. Criminalidade violenta em Portugal…

… e o insensato – lesivo dos interesses do país –

“politicamente correcto” de um governo incapaz


Questionado pelos jornalistas acerca da questão da criminalidade violenta, do seu exponencial aumento em 2008 e, bem assim, do facto de os números relativos àquele ano tardarem em sair para o conhecimento público, Rui Pereira, o ministro da administração interna, pura e simplesmente respondeu… nada. Nem uma palavra sobre o assunto.


É a nova táctica dos homens que nos desgovernam. Arrogantemente, julgam-se superiores ao resto da população e, em consequência, entendem também que não têm o dever de prestar contas da acção que desenvolvem ou da sua omissão. Para SExa - que nos vexa -, os cidadãos não são o objectivo final da governação, antes um meio que lhe permite chegar ao poder e, uma vez aí, servir-se no banquete geral a que tem acesso privilegiado e, mais do que isso, exclusivo.


Esta a regra geral dos politiquinhos portugueses. No entanto, no caso de Rui Pereira, o mutismo tem alguma razão de ser.


Na verdade, os números da criminalidade violenta – e apenas essa está em questão agora –, são de tal modo preocupantes e arrasam tão definitivamente a orientação "politicamente correcta" desta plêiade de senhores incapazes que nos calhou em sorte, que, efectivamente, qualquer ser humano minimamente consciente ficaria sem palavras para responder seja a que questão fosse que destapasse ainda mais a incúria governamental.


Assim sendo, o melhor consiste em guardar silêncio prudente, embora parecendo de wise-guy, que, pelo menos, tem a virtude de evitar que se bolsem barbaridades.


O fenómeno da criminalidade violenta em Portugal está a tornar-se assustador. E, perante essa evidência diariamente constatada, o governo não só nada faz de concreto para obviar à catástrofe ou mesmo meramente reduzir um pouco os seus efeitos, como se recusa a aceitar e por em prática sugestões várias que lhe têm sido indicadas pela oposição parlamentar. Além de incompetentes, completamente incapazes, primeiro-ministro e seus ajudantes evidenciam-se como estrelas de primeira grandeza em matéria de arrogância e pesporrência irresponsáveis e autismo desresponsabilizante.


Na verdade, o fenómeno da criminalidade violenta em Portugal está a tornar-se assustador. A repetição da frase de início do parágrafo anterior visa deixar no espírito de quem lê bem vinculada a certeza de que existem razões fundadas e muito preocupantes para criar no cidadão comum a noção da gravidade do momento que vivemos. E igualmente a necessidade premente de acções de combate ao banditismo que assola a sociedade portuguesa, em grande parte proveniente de agentes que nada têm que ver com a nossa idiossincrasia como povo urbano e civilizado, a nossa maneira de ser de costumes brandos e tolerância social, de quem vive e deixa viver. Mais, que está sempre disponível para ajudar quem precisa de um estímulo ou de qualquer outro tipo de auxílio.


Tempos atrás, Garcia Leandro, director do Observatório Permanente de Segurança, dizia que “estamos a viver uma globalização criminal”, eufemismo com o significado destapado, real de que a taxa de crimes violentos, sem meio de comparação com qualquer outra época da vida portuguesa, é, em medida muito larga, devida a alguma da imigração que temos actualmente no país.


E porquê o eufemismo e não o uso da caracterização adequada? Porque se instalou na mentalidade política cá do burgo a cretina ideia de que é politicamente incorrecto chamar os bois pelos nomes, caracterizar as situações com a terminologia justa, porque própria.


A verdade, que os responsáveis políticos – e não só os políticos, porque estes a isso obrigam os seus dependentes – fogem a sete pés da possibilidade de enfrentar os factos negros da vida, dando-lhes nomes e aos seus agentes, de molde a que a sociedade, devidamente informada, se precate como mister é que se faça.


E a realidade é que temos actualmente em Portugal uma taxa de criminalidade violenta anormalmente elevada, tão anormalmente que nunca tal se verificou, neste país que o era de brandos costumes. País onde se podia passear com a família em qualquer lugar e a qualquer hora, sem temer ser-se assaltado por meia dúzia de meliantes para se ser roubado ou mesmo cobardemente assassinado, dormir com a porta de casa destrancada e onde um homicídio involuntário – que mais não era do que uma agressão física que redundara na morte do agredido, o que é coisa bem diferente de um homicídio como real objectivo – praticado à luz do dia, em resultado de uma rixa de bar, era considerado um crime horrendo. Isto ainda há menos de 20 anos, ou seja, no início da última década do século passado.


Quem é que alguma vez soube o que era um “arrastão de praia”? E porque é que se resiste a publicar as fotos dos seus autores? Para evitar que seja revelado o que as fotos não permitem que se esconda? Algo que não se quer mostrar, precisamente por essa idiota teoria do "politicamente correcto"? Mas será que é já politicamente correcto chorar os nossos mortos, assassinados por hordas de delinquentes sem lei nem quartel, sem que tais facínoras sejam justamente retribuídos? Que Lei e que Moral são estas?


Está este texto a transformar-se num infame libelo xenófobo-chauvinista contra a imigração? Jamais! Temos muito respeito por quem emigra em busca de melhores condições de vida. Também nós cá por casa emigrámos, embora apenas dentro de espaços territoriais sob administração portuguesa. Mas esse nosso respeito, essa compreensão derivam também da circunstãncia de Portugal e os portugueses serem, desde sempre, um país e um povo de emigrantes. De há mais de meio milénio para cá. Pelo que duvidamos que haja outro povo em todo o mundo que melhor compreenda a idiossincrasia emigrante e as dificuldades com que se debate quem à emigração tem que recorrer, para subsistência própria e da respectiva família.


O que aqui se pretende deixar é, isso sim, libelo contra imigração que não seja como a dos portugueses para todos os quadrantes do mundo. Emigração de gente pacífica, trabalhadora, esforçada, de convívio social fácil, profundamente respeitadora das gentes, valores, leis e costumes do país de acolhimento e não uma corja de criminosos de delito comum, como aquelas com que nos vemos confrontados e nos acossam em nossas casas, nos nossos empregos, nos transportes que usamos, no nosso humanístico e inigualável modo de estar em sociedade, enfim.


Portugal não pode dar-se ao luxo de manter as portas abertas, escancaradas mesmo, que facultem a entrada indiscriminada de cafajestes criminosos de direito comum, já referenciados nos seus países de origem. Que venham os que por bem vierem. Aos outros, dê-se-lhes o destino a que fazem jus ou seja, negue-se-lhes a entrada enquanto não aprenderem a viver lado a lado com outros seres humanos.


Por seu turno, o governo não tem o direito de, à luz de princípios cretinos, omitir legislação que preserve o país da presença de tais criminosos. Se o não fizer tem que ser chamado à responsabilidade. Sem demora.


Os números – embora não divulgados, et pour cause… – da criminalidade violenta em 2008 são já em parte conhecidos. O aumento desse tipo de delito é exponencial. E, o que não constitui surpresa para ninguém com um mínimo de informação, mais de 40% da criminalidade que usa dos mais diversos meios violentos para se expressar, são praticados por imigrantes de nacionalidades várias, se bem que umas de forma mais notória e expressiva do que outras. E mais: essa criminalidade importada, aqui aceite por força da nossa boa fé congénita, mas também devido a incúria, desleixo, incompetência e deficiente apreensão das regras de conduta de quem nos governa, não tem as mesmas características relativamente a todas as proveniências dos cidadãos imigrados. Os homicidas e assaltantes, normalmente actuando em bandos, vêm maioritariamente de países de fora da Europa.


Os números da imigração em Portugal apontam para cerca de 500.000 pessoas em 2008, o que, grosso modo, equivale a 5% do total da população do país. Se a este dado juntarmos o da circunstância de que 40% dos crimes violentos praticados entre nós, no mesmo período, serem de autoria imigrante, de imediato se constata a gravidade do mal que nos invadiu e onde se acoita o hediondo ventre que o parteja.


O governo não tem o direito de, por – repito – assunção cretina de pose que julga “politicamente correcta”, descurar a defesa dos cidadãos que as urnas eleitorais confiaram aos seus cuidados. Se o não fizer de imediato, só lhe resta uma saída: ser corrido a pontapé no traseiro balofo e incompetente e substituído por gente capaz. Nem que, como estamos em crer que tenha que ser, essa gente capaz haja que ser recrutada lá para… Marte ou mesmo Neptuno.

...

Sem comentários: