Barack Obama é um produto da “indústria de relações públicas que governa as extravagâncias quadrienais denominadas eleições”.
RTP1 online - 15.01h
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Gentileza de
Aurélio Costa
...Aurélio Costa
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Não vejo qualquer problema nisso. Há cerca de quatro anos que conhecemos o resultados do marketing sem substrato, diariamente lhe sentindo os efeitos.
De qualquer modo, o folclore faz parte do ritual e sem ritual não há democracia. Nem vida.
Pior do que o produto cá de casa não deve ser. No entanto, sempre direi, para que fique igualmente para memória futura, que nunca acreditei em Obama. Soa a não verdadeiro, a artifício, para não dizer mais. E, tendo prometido tudo e ainda mais o "codfish for a dime", logo que se sentou e foi acalmado, vá de começar a torcer o rabo à porca. Fatal como o destino!Não vejo qualquer problema nisso. Há cerca de quatro anos que conhecemos o resultados do marketing sem substrato, diariamente lhe sentindo os efeitos.
De qualquer modo, o folclore faz parte do ritual e sem ritual não há democracia. Nem vida.
Tch... tch... de gingeira a gente sabe no que acaba.
Exemplo concreto dos malabarismos - que não se fazem só por cá - está na circunstância se estar agora concluir que uma série de asneiradas, de natureza económica - mas não somente - até aqui atribuídas a GW Bush, são da efectiva autoria não do "atrasadinho" mas do seu antecessor, o tal que parecia gastar muito mais tempo a tratar da coisa da Lewinsky - e a mentir ao Congresso - do que a tratar das coisas de Estado.
Relativamente à questão do terrorismo, já tive ocasião de, há cerca de dois meses e meio atrás, referir as responsabilidades tremendas da administração Clinton no estado em que, nessa vertente, Bush recebera o legado.
Sob o ponto de vista das relações exteriores e até da economia, cá estaremos para ver como será, para depois contarmos como foi.
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2 comentários:
Uma opinião bem desassombrada.
Estes são realmente os tempos do marketing.
Sem ele já ninguém passa.
Os resultados estão à vista:
Um conjunto de líderes mundiais completamente à nora sem terem capacidade para enfrentarem, como se impunha, a crise há tanto anunciada.
Talvez se siga o renascimento de vários "Alves dos Reis" em diversos países...
A coisa tá preta mesmo e não é só para o lado do Obama...
Abraço, Ruben.
Viva, Ana!
Ah, pois não!
Está preta e para muitos lados. Mas não há dúvida de que o mundo atravessa uma fase de tremenda falta de liderança.
Quando em 1989, com a queda do muro de Berlim e tudo o que se lhe seguiu, os States ficaram sós, como polícias mundiais, tive oportunidade de escrever e dizer noutro forum a que então dedicava muito do meu tempo, o quanto me alegrava a perda do poderio soviético e o que de bom poderia vir para o mundo.
No entanto, manifestei o meu receio de que a ausência do "equilíbrio do terror" viesse a criar graves complicações. É que, enquanto as duas potèncias se defrontavam e se serviam dos seus peões de brega, que ao mesmo tempo controlavam para que não abusassem das "costas quentes" que os papás asseguravam, as coisas foram-se equilibrando e mantendo num certo patamar mais ou menos seguro, em meio do receio geral de que os monstros um dia perdessem o tino e se desfizessem e nos desfizessem.
A partir da destruição dessa "détente" era o desconhecido, por+em na certeza de que uma só potência jamais teria força controleira suficiente.
Não costumo ser grande profeta, mas esta era de caras. Ela aí está. E, para mal dos nossos pecados, a juntar-lhe a ausência de Churchills e outros que tais, uma vez que, ao parece que, apenas Chamberlains por aí pululam.
Abraço, amiga.
Ruben
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