Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 1 de abril de 2009

2085. Ramificações do "Casa Pia"

Não sei se tem estado ao corrente de que Paulo P., o não acusado, tem vindo a intentar acções criminais contra as vítimas do caso "Casa Pia" que o incriminaram.

Tem alegado que essas vítimas-testemunhas faltaram à verdade nos seus depoimentos, razão porque terão que sofrer as consequências do seu "crime", de falso depoimento, de difamação até.

Então não é que os juízes, em mais do que uma instância, atribuíram perda de causa ao dito Paulo P., em virtude de considerarem que os por ele acusados não tinham mentido?

Você que me lê, que juízo-consequência recolhe a partir desta constatação? Não é o mesmo que eu?

Ora vejamos: o que eu retiro é que, se Paulo P. os acusa de terem mentido quando lhe imputaram determinadas práticas criminosas de pedofilia, e os juízes decidem que Paulo P. não tem razão, pois que as vitimas não mentiram, pelo que perde a acção, então,

não é verdade que, se eles não mentiram,
é porque disseram a verdade
e se os juízes decidiram que disseram a verdade,
é porque concluíram que ele terá feito o que as testemunhas afirmaram, quando o incriminaram.
Não é assim?!
Então, por que não foi acusado Paulo P.? Quid juris?



Confuso com mais este fenómeno do Entroncamento, em que as batatas parecem gente e as gentes parecem batatas?

Ai, Portugal, Portugal, terra de bruma, de mistério e de paixão, onde até os filhos dos brancos nascem negros como o carvão e... vice-versa.
...

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