O inefável Constâncio anda em maré de azar.
Então não é que, ontem, na Comissão de Inquérito à Actividade Bancária, sempre que o homem se esfalfava a falar, falar, falar, redondinho - parecendo que o fazia para gastar o máximo tempo permitido, para que lhe fizessem o mínimo de perguntas incómodas possível - tentando provar que, no caso BPN, o Banco de Portugal tinha sempre agido de forma correcta e adequada, sem laxismos nem culpa, aparecia o raio de um documento assinado por ele próprio que, lido logo ali em voz alta pelos deputados, o desmentia formalmente?
E, pelo que se ouviu, na próxima segunda-feira a peça é reposta em cena, com o actor principal sempre em palco mas com outros parceiros, havendo promessas de se chegar, então, ao clímax do drama em dois actos, antes do final em apoteose e saída em ombros pela esquerda baixa.
Por mim, já encomendei à agência que me garante bilhetes para os mais variados espectáculos, porque este... não vou perder, não.
Ver o governador do BP de testa lívida e bochehas bem coradas, a meter os pés pelas mãos, tentando justificar o injustificável, não se pode perder.
Le pauvre gars, il dit que lhe estão a fazer uma tentativa de linchamento público. Não por muito, mas enganou-se.
- Ninguém o quer linchar, ó governador. Apenas lixar, isso sim.
E eu de balcão!...
...
4 comentários:
Ruben;
Com jeitinho ainda dá direito a 'saída em ombros' com corte de orelhas e rabo... como aconteceu ao outro na ARP. :D
Abraço
I.
Viva, Isabel!
ARP (?!?!)
O corte de orelhas até seria capaz de lhe dar jeito.
Abraço
Ruben
Assembleia da República Portuguesa.
[]
I.
oh, yeah!
;-) :-(
Ruben
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