Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 9 de junho de 2009

2289. Constâncio, le pauvre!

O inefável Constâncio anda em maré de azar.

Então não é que, ontem, na Comissão de Inquérito à Actividade Bancária, sempre que o homem se esfalfava a falar, falar, falar, redondinho - parecendo que o fazia para gastar o máximo tempo permitido, para que lhe fizessem o mínimo de perguntas incómodas possível - tentando provar que, no caso BPN, o Banco de Portugal tinha sempre agido de forma correcta e adequada, sem laxismos nem culpa, aparecia o raio de um documento assinado por ele próprio que, lido logo ali em voz alta pelos deputados, o desmentia formalmente?

E, pelo que se ouviu, na próxima segunda-feira a peça é reposta em cena, com o actor principal sempre em palco mas com outros parceiros, havendo promessas de se chegar, então, ao clímax do drama em dois actos, antes do final em apoteose e saída em ombros pela esquerda baixa.

Por mim, já encomendei à agência que me garante bilhetes para os mais variados espectáculos, porque este... não vou perder, não.

Ver o governador do BP de testa lívida e bochehas bem coradas, a meter os pés pelas mãos, tentando justificar o injustificável, não se pode perder.

Le pauvre gars, il dit que lhe estão a fazer uma tentativa de linchamento público. Não por muito, mas enganou-se.

- Ninguém o quer linchar, ó governador. Apenas lixar, isso sim.

E eu de balcão!...
...

4 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Ruben;

Com jeitinho ainda dá direito a 'saída em ombros' com corte de orelhas e rabo... como aconteceu ao outro na ARP. :D

Abraço

I.

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

ARP (?!?!)

O corte de orelhas até seria capaz de lhe dar jeito.

Abraço

Ruben

Isabel Magalhães disse...

Assembleia da República Portuguesa.


[]

I.

Ruvasa disse...

oh, yeah!

;-) :-(

Ruben