O ministro das Finanças tem vindo a fazer afirmações que me parece necessitarem de esclarecimento completo, para que se confirme ou infirme o que parece estar a perfilar-se no horizonte.
São elas as de, no caso do Banco Privado Português, os interesses dos depositantes - de risco, sublinhe-se! - virem a ser defendidos por outros bancos.
Ora, sabido que é que a banca, de modo geral, não se aventura em negócios ruinosos, sem que, à partida, garanta retorno adequado, cabe perguntar e exigir resposta cabal:
- Não está o Estado a preparar-se para oferecer a negócios privados a garantia de retorno de investimentos de risco geridos com, pelo mínimo, incompetência e, pelo máximo, má fé, com dinheiros provenientes do esforço dos contribuintes cumpridores, através de incentivos aos bancos intervenientes, de forma indirecta, discreta, capciosa mesmo, uma vez mais lesando o interesse público?
É legítima a pergunta, em face do que se passou com o BPN.
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