Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

terça-feira, 23 de junho de 2009

2354. Em Português diverso nos entendemos



Martinho da Vila e Kátia Guerreiro

Esta é também prova - mais uma - de que aqueles caras e gajos que andam para aí armados em palermas a engendrar acordos ortográficos sem sentido, melhor fora que nunca tivessem deixado o ramo de árvore em que estavam sentados, coçando o traseiro.


Cortesia de L.Castanheira
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2 comentários:

Teresa Diniz disse...

Olá Ruben
Também acho que a língua portuguesa é rica e fecunda precisamente porque integra muitas variantes, às vezes bem saborosas. Se a quisermos espartilhar muito,acabamos com a sua capacidade de crescimento e evolução e com aquilo que determina as suas diversas identidades, dentro de um mesmo universo.
Um abraço da vizinha
Teresa

Ruvasa disse...

Viva, Teresa!

E, como se isso não bastasse, somos nós que cedemos em tudo, quando somos também quem menos adultera a etimologia.

Tenho perguntado por tudo quanto é sítio se, por acaso, os falantes de língua inglesa, se preocuparam com qualquer acordo ortográfico. E não se entendem entre si? E os de "falação" espanhola (língua que, aliás, nem existe, pois que o que existe realmente é o castelhano e o catalão e o basco e o galego e sei lá quantos mais)? E os de linguajar francês? E... e.... e...

Então, por que raio de idiotia nos querem meter numa patetice destas? Por sermos mais espertos do que todos os outros?

Abraço cara vizinha.

Ruben