Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 26 de junho de 2009

2366. Governados por uma aberração?

As duas questões mais candentes dos últimos dias - a tentativa de negócio entre a PT e a Média Capital e, bem assim, a existência de mais uma entidade de actividade secreta, a Fundação para as Comunicações Rápidas - vieram evidenciar perante o cidadão comum que estamos a ser governados por um camião carregado de anjinhos e santinhos. Anjinhos de papel pardo e santinhos de pau carunchoso, certamente.

Anjinhos porquê?

Ora, porque as coisas se passam mesmo nas suas barbas e com entidades que ou tutelam ou criam mesmo, como sejam a PT
- que não pode levar para a frente um negócio do montante que se previa sem o conhecimento e a anuência do ministro Mário Lino e, por conseguinte, do primeiro ministro - e a Fundação para as Comunicações Rápidas - tão rápidas que, na pressa, nem se lembraram de avisar o ministro Mário Lino, outra vez ele, pois então, e o primeiro-ministro, outra vez ele, pois então também, o que não os impediu de nele fazerem entrar 36 milhões de euros saídos dos impostos que aos cidadãos são sacados - quando, afinal, surpresos e inocentes, garantem de nada terem sabido.

Santinhos porquê?

Ora, porque jamais tentaram fazer fosse o que fosse por portas travessas, fugindo ao escrutínio público, está bem de ver.


Tantas mentiras seguidas em que já foram apanhados dão para se ter um mínimo de confiança em governantes destes? E sem que, da parte dos cidadãos, possa haver um mínimo de confiança, pode manter-se em funções um tal governo? Em democracia pode? Ou somente em regimes autoritários e despóticos se admite que tal aberração pode acontecer?
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