Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

3146. O "lixo" de Miró

Para avaliar bem a importância do espólio Miró que tem levado o País à demência, sabia que todos aqueles 85-leu bem-85 quadros avaliados em 35 milhões de euros, valem menos do que um só quadro do mesmo autor?

Ou seja, em termos meramente de valor monetário, os 85 quadros são o "lixo" de Miró.

Não acredita? Ora, veja aqui:

http://artdaily.com/index.asp?int_sec=2&int_new=56035...


E, já agora, saiba quem foi o homem, para que não comece para aí a discuti-lo sem saber verdadeiramente de quem está a falar:

JOAN MIRÓ I FERRÁ foi um escultor e pintor surrealista catalão, nascido em Barceloma, a 20 de Abril de 1893, e falecido ao 90 anos, no dia de Natal de 1983, em Palma de Mayorca.
(o resto, pode ver na Wikipédia)

* * *

Já agora, que estamos com a mão na massa:

Por acaso já se demorou a meditar sobre a razões que levam as pessoas, as instituições, os bancos e os países a adquirirem obras de arte?

Pois bem, são várias e muito variadas. Entre elas estão as da satisfação pessoal do apreciador de arte e a de, em tempo de vacas gordas, prevenir os de magras.

Faço-me entender?

Quanto ao mais, as obras de arte não têm pátria. São universais. Quando muito, pátria têm os seus autores, nunca as obras que criam.

Como consequência, em termos de arte, estarem aqui ou ali e serem propriedade de fulano ou cicrano, é irrelevante. O que realmente releva é que não foram feitas para estarem fechadas em cofres ou adegas ou masmorras. Devem ser livres e passíveis de serem vistas por toda a gente, para que cumpram a missão para que foram criadas.

Tudo o resto, meu/minha caro/a, é treta da carochinha, para endrominar incautos e ignorantes.

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