Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal
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sexta-feira, 1 de junho de 2012

2950. It's now or never!


Outros e mais absorventes afazeres, de ordem principalmente familiar, têm ultimamente vindo a ocupar-me o espírito, as preocupações e o tempo, pelo que não tenho podido manter a disponibilidade anterior. Mas tenho estado mais ou menos atento e não podia deixar de vir hoje relembrar “profecias” que por aqui tenho deixado e que estão a revelar-se inteiramente acertadas. E não sou descendente dos Maias, nem de Nostradamus nem sequer do Bandarra! Serei, apenas e isso sim, mero e curioso observador da cena política nacional & surronding.

Como, desde Março passado, tenho vindo aqui a anunciar que iria acontecer, prosseguem, a cada semana que passa em sucessão geométrica, os trabalhos (es)forçados da Oposição no sentido de, seja como for, derrubar o governo, neste pré-Verão de 2012.

Como igualmente tenho referido, o alcance de tal objectivo é crucial para os interesses que visa o bloco socialista-vertentes várias e festivaleiras do comunismo retrógrado que por aí temos, uma vez que a época estival, em que o País fecha para banhos gerais é pouco propícia a grandes manobras de engrolamento nacional.

Por outro lado é o it’s now or never, pois a subida à cena dos primeiros resultados consolidados da acção que tem vindo a ser exercida pelo executivo – de que os últimos e surpreendentes – para alguns, claro! – desenvolvimentos da crónica da Fitch constituem exemplo significativo (mas só até que as restantes agências notadoras lhe sigam o rasto, para não perderem a face por completo), as coisas começam efectivamente a ser bastante adversas aos oposicionistas e principalmente aos adoradores do “filusufu” du Bois de Boulogne, o que obriga ao uso de manobras de bastidores ainda mais rasteiras do que até aqui.

É, pois, o tudo por tudo, já!, antes de que tarde seja. E o tarde tem também que ver com a saída, muito próxima já, do Encobridor Geral da República das Bananas da Zona Temperada do Norte, acima do Trópico de Câncer e abaixo do Círculo Polar Ártico.

É cada vez mais evidente que todas as manobras vão ter o desastroso resultado, para os seus agentes, que desde sempre se mostrou previsível. Tal circunstância, porém, não se tem mostrado até ao presente suficientemente clara e, portanto, desmotivadora para eles, de molde a que arrepiem caminho. O que é pena, porque, uma vez mais, vão perder o comboio da História e confinar-se à buraqueta de onde momentaneamente saíram.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

2538. A pior de todas as crises

Com toda a franqueza e serenidade, apesar de tudo, digo aqui que Portugal jamais passou por tão envergonhante crise. E temos passado por um bom punhado delas bem indignificantes.

Esta, todavia, é de todas a pior, a que mais mossa vai deixar. Porque se trata de um conjunto de várias e todas elas muito traumatizantes.

Mas o que confere maior indignidade a esta (e faz com que, para cúmulo, os portugueses, sintam a impotência que nos domina) nem sequer é a forma social e politicamente inaceitável da postura comportamental do chefe (digo bem, chefe) do executivo.

Porque ainda que esse tivesse tal postura e o seu governo tal seguidismo, era lícito aos portugueses esperar que, da parte de outros houvesse a noção de que o país não pode estar à mercê de tais desmandos e reacção necessária e adequada a tais desvarios.

Seria, pois, de exigir que o Presidente da República, soi-disant constitucional supremo garante do regime democrático, tomasse a questão em mãos e lhe desse solução o mais urgentemente possível. Para isso tem poderes. Não é, contudo, o que se tem visto.

Seria também de supor e almejar que, falhada aquela possibilidade, por titubeação (benigna interpretatio)
presidencial, a Oposição estivesse em condições de o substituir nessa ingente tarefa e o quisesse. Designadamente e em último caso, com moção de censura que varresse a testada do país. Era o mínimo que se exigia. Não é, contudo, o que se tem visto.

Porquê? Será apenas por similar titubeação ou por vera incapacidade resultante de actuações, elas também pouco recomendáveis?

Assim ou de outra maneira, o que é certo é que não podem os portugueses fiar-se naqueles que é suposto terem sido eleitos para os defender, zelando, com prejuízo até de interesses próprios, pelos do País.

Esta a triste vileza a que estamos reduzidos! A de não haver quem nos possa e queira salvar da ignomínia.

Que pior crise poderá haver do que esta?

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