Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

875. Demografia portuguesa


Como é sabido, o último rencenseamento populacional feito em Portugal, apontava para a existência de 10 milhões e cerca de 200 mil portugueses.

Quem esteve esta tarde atento ao que se disse na Sic Notícias, designadamente por Fátima Abrantes Mendes - minha amiga e a maior autoridade em Direito Eleitoral existente em Portugal, com larguíssima experiência nestes temas, uma vez que, desde 1979 e até há cerca de 2 meses, ou seja, durante quase três décadas, esteve profunda e profissionalmente envolvida em todos os processos eleitorais e de referendo que foram tendo lugar - certamente teve oportunidade de ficar a saber que o universo
eleitoral português, ainda que com um número indeterminado de eleitores "fantasmas", andará pelos 9 milhões.

Significa isto que temos em Portugal cerca de 1 milhão e 200 mil portugueses com idade inferior a 18 anos (idade legal para votar).
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Dito de outra forma, eis aqui a confirmação de que estamos reduzidos a um país de velhos e que não se renova.
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Uma verdadeira dor de cabeça e que vai levar à descaracterização da nação (conjunto de indivíduos com as mesmas características e costumes, que defendem os mesmos valores e aspiram a um ideal e uma pátria comuns) que fomos, pois que apenas a imigração poderá valer-nos, evitando a desertificação do território.

Perante tal quadro, mister seria que estivéssemos a abraçar uma política de fomento da natalidade. Isto, sim, seria uma política realista e séria.

Ora, que fazem os soi-disants governantes que em desdita nossa nos calharam na rifa, a começar pelo noss'primêro, que por aí continua cantando e rindo descuidadamente como é seu apanágio?

É preciso dar resposta a esta pergunta? Ou ela evidencia-se por si própria?
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