Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 22 de junho de 2007

1143. Não é democrata quem assim se diz

Foto Wikipedia

Nascido em 20 de Abril de 1889, em Braunnau, Áustria, filho de Alois e de Klara, Adolfo foi o responsável por um dos maiores genocídios já registados na História da Humanidade.

Em 1930, tornou-se cidadão alemão e, em 1933, em eleições democráticas, chegou ao poder, na qualidade de chanceler alemão.

A partir daí a história da sua existência foi um rol de atrocidades de toda a espécie, que só terminou quando, encurralado no bunker em Berlim, cometeu suicídio.

A história deste patife sem nome deve servir de lição para todos, à laia de prevenção, ainda que seja necessário, em alguns casos, ter em consideração as devidas proporções.

Mas há uma conclusão que se pode retirar por inteiro e sem delongas:

Não é por se ter acedido ao poder de forma democrática que democrata se é.
...

9 comentários:

Isabel Magalhães disse...

Caro Ruben;

CLAP, CLAP, CLAP!





Um grande, enorme, abraço.

I.

Isabel Magalhães disse...

Com a devida vénia publiquei no

www.oeiraslocal.blogspot.com

***

I.

Ruvasa disse...

Viva, Isabel!

Um grande abraço para si também, amiga.

Quanto à publicação, à vontade. Tudo o que aqui escrevo é da comunidade. Se assim não fosse, não o publicaria eu próprio.

***

Ruben

Anónimo disse...

Beeeeeeeeeeeeeeem Ruben...
Faço-te uma vénis por este post.
Asssino por baixo!


BEijinho (outro) e tb GRANDE!
:-D

Ruvasa disse...

Viva, MJoão!

e vez em quando, é bom relembrar a História, não?

Beijnho

Ruben

Ruvasa disse...

Amigo Ruben

Apesar dos Deputados e dos Governantes (estes são escolhidos) se dizerem eleitos por sufrágio directo e universal, não lhes dá o direito de se arrogarem os únicos representantes da democracia.

Na vida pública a falta de sinceridade desalenta e a inverdade, como método de governação, não tem o crédito do Povo, só que nunca se sabe onde vai
desaguar no autoritarismo. Não raras vezes, descamba para a opressão de umas classes sobre as outras, colocando ao serviço de interesses de uma certa oligarquia e de minorias o usufruto de avultadíssimos consumos de luxo, a que se contrapõe uma maioria que, por vezes, até o indispensável vai faltando.

Bom será que a ideia de cidadania se desenvolva como força da vontade de participação na vida do País, independentemente da vida partidária que deve ser o suporte da democracia representativa.

Um abraço
AAlves

Ruvasa disse...

Viva, Alves!

A diferença entre os maiores e mais cruéis dos ditadores conhecidos e os ditadores de "pochette", na maior parte dos casos está tão somente numa questão de oportunidade e de meios.

Nada mais, meu amigo.

Abraço

Ruben

Camilo disse...

Amigo Ruvasa,
Nem mais:
Exploram em nome do povo;
Fazem leis em nome do povo;
Matam em nome do povo;
(E, quantas vezes, eles se elegem... em nome do povo)...

Ruvasa disse...

Viva, Camilo!

Há, amigo, um limite para tudo.

Creio chegado esse limite já. Se o deixarmos ultrapassar, pode ser que, depois, as coisas apenas se resolvam à traulitada. Há que, a todo o transe, evitar tal situação.

Bom será que não esqueçamos as lições da História.

Relativamente ao homem da gritaria de louco varrido e bigodinho ridículo há que ter presente que pôde ser travado, por inúmeras vezes, antes de trazer tanta desgraça ao mundo.

Por comodismo, por laxismo, por bom rapazismo, principalmente por cobardia, não o foi no tempo certo. Viu-se no que deu.

Há que ter em conta as devidas distâncias. No entanto, é igualmente bom que se recorde que nada pode ser considerado definitivo.

A democracia - ainda que formal - em que vivemos, não é conquista definitiva. Ou, com todas as nossas forças, a defendemos galhardamente ou nos arriscamos a perdê-la.

Não caiamos na tentação fácil de imaginar que, por estarmos agregados a uma União tão grande e que privilegia sentimentos e vivências democráticos, estamos livres de tentações totalitárias. A História diz-nos que não. É bom que o tenhamos sempre presente.

E todos os lobos, mesmo os caricatos, como o homem do bigodinho idiota, antes de como tal se mostrarem, apresentam-se como cordeiros, para melhor prosseguirem os seus fins, até sentirem que adquiriram as força necessária para se deixarem de aparências.

Estamos bem necessitados de evidenciar o nosso desagrado perante a Europa e o Mundo.

Em nome de um povo constituído em nação digna há quase novecentos anos e que muito fez pela Humanidade.

Abraço amigo

Ruben