À saída do tribunal, a advogada, Maria Teixeira, disse aos jornalistas que o empresário Júlio Monteiro "entrou e saiu como testemunha, não foi constituído arguido", referindo que a audição prendeu-se com o facto de o "Ministério Público ter entendido que necessitava de alguns esclarecimentos".

Por outro lado, o outro advogado de Júlio Monteiro, Sá Leão, disse não haver "dados novos", mostrando-se convicto de que, em relação ao seu cliente, "o caso fica por aqui".

Sá Leão adiantou ainda que Júlio Monteiro foi ouvido pelos dois procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), encarregados do caso, Vítor Magalhães e Pais Faria, e por quatro inspectores da PJ.

O homem que diz que serviu de intermediário num alegado encontro entre Sócrates e os promotores do empreendimento chegou às instalações do Tribunal de Cascais por volta das 14h30. Júlio Monteiro diz estar de consciência tranquila neste processo.

Com Lusa
SIC online 2009.02.18