Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

2470. Nova interrupção na pausa sabática

Resolvi vir hoje aqui para, fazendo nova interrupção na pausa sabática que me propûs, para descongestionar, dar conta da minha mesquinhez que não é norma em mim, mas a que, neste caso, não resisto.

É com profundo gozo e satisfação que assisto, de balcão, às diatribes que estão sendo feitas a Manuela Ferreira Leite e Aníbal António Cavaco Silva. E só não são maiores esse gozo e essa satisfação porque os que estão a fazer as patifarias à Manuela e ao Silva não são flores que se cheirem, como todos em Portugal e até por essa Europa fora bem sabem
(haja em vista que, no que respeita a países, já só a Venezuela ainda os convida para visitas oficiais; ninguém mais a tal se atreve, para que não haja confusões, menos ainda comparações do género, "diz-me com quem andas, dir-te-ei...").

De um grupo de "simpatias" de cinco (Aníbal Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, Marcelo Rebelo de Sousa e José Pacheco Pereira) apenas Marcelo não está a pagar as ignomínias feitas a Pedro Santana Lopes, em 2004/05. abrindo, assim, caminho à chegada de Sócrates ao poder, com as consequências de todos hoje conhecidas...

E não está a pagar, porque, como todos sabemos, Marcelo não é gente em quem alguém possa confiar, em questão de lealdade, em questão de companheirismo, já que o homem só conhece uma lealdade: a si próprio e aos seus interesses, por muito tolos que sejam. Assim, uma vez mais, já tirou o cavalinho da chuva...

Mas, não estando já a pagar, virá a fazê-lo em devido tempo. O tempo do ajuste de contas chega sempre para todos. Pode demorar mais ou menos tempo. Mas não falta.


Pois bem, aqueles outros três, estão a pagar já. Mas a dívida é grande e o pagamento ainda só vai a meio, pelo que é manifestamente insuficiente.

Começo a sentir-me vingado, eu que não fui ignominiado como o foi Pedro Santana Lopes por gente que tinha a obrigação de o ter apoiado, em vez de o sacanear indecentemente, mas que me indignei com tal comportamento. Imagine-se agora como não se sentirá o próprio!

Eu sei que você, Pedro Santana Lopes, não é homem de rancores. Se o fosse... Mas não. Muito pelo contrário, é bem capaz de não ter em Portugal político à sua altura em questão de mentalidade democrática. Se o fosse, porém, o que não poderia fazer por esses seus incondicionais amigos!...

Que se tramem, digo eu! Não merecem menos do que o que estão a sofrer. E ainda é pouco!

Do alto na minha mesquinhez, sempre direi:

Que grande gozo isso me está a dar!
Desde 2005 é a primeira vez que tenho uma alegria política
...

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