Os portugueses têm de salvar-se de si próprios, para salvarem Portugal

segunda-feira, 2 de maio de 2011

2789. Uma pequena e elucidativa história


Uma pequena e elucidativa história


Afonso VI, que chegou a ser rei de Portugal, não foi preparado para essa difícil incumbência, uma vez que era apenas o terceiro na sucessão. Mas aconteceu que houve mesmo de entronizá-lo.

Ainda criança sofreu de febre maligna que lhe afectou o corpo, deixando-o fisicamente incapaz. Uma outra doença do sistema nervoso incapacitou-o ainda de forma mais notória.

Após a morte do pai, João IV, o reino passou a ser regido pela mãe, Luísa de Gusmão.

Em 1663, com vinte anos de idade, assumiu o reino.

A decadência do País era inevitável, já que o rei era fraco, incapaz e tudo sacrificava aos seus desígnios pessoais e de amigos de lamentável estroina.


Constatada a sua incapacidade e por imposição do Senado, acabou por ser obrigado a abdicar do trono em 1667, cedendo-o ao irmão, Pedro, tendo sido banido da Corte.


Faleceu aos quarenta anos de idade, num quarto do palácio da Vila, em Sintra, em 1683, onde permaneceu preso, por 9 anos.


* * *


Como se vê, uma vez mais aqui os Portugueses souberam resolver os seus graves problemas. Tratou-se de uma solução radical, na verdade. Mas se não tivesse sido tomada, o Reino teria caído na mais vil das condições.


O passado tem destas coisas. Serve-nos de ensinamento, para que não nos deixemos cair em situações que a todo o custo devemos evitar. A bem da comunidade que como povo constituímos.


Mostra-nos que para todos os males há sempre uma solução que aguarda por que a adoptemos em defesa do bem comum.


Só temos que estar atentos e colhermos esses ensinamentos. Até para que, de forma adulta e responsável, consigamos resolver os nossos problemas sem que seja necessário que alguém nos venha dizer o que e como fazer, por não necessitarmos de tutela estrangeira.


RVS

2 Maio 2011

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